Decorreu, no passado dia 13 de outubro, o EnForma Regional, um encontro regional de formadores que pretendeu não só fornecer novas ferramentas para o desempenho desta missão, mas também fomentar o trabalho presencial das equipas de formação, de forma a preparar as formações previstas no plano de formação deste ano. Entre diretores de formação, formadores, e dirigentes convidados como possíveis formadores, estiveram presentes cerca de 20 participantes. David Francisco, Secretário Regional do Desenvolvimento Pessoal Escutista, explica que este encontro de formadores, não sendo algo novo, foi retomado este ano para que os formadores se encontrem e possam melhorar a formação que é dada na Região. Clarifica ainda que “o objetivo do EnForma é sempre melhorar a formação que é dada, seja em quantidade de formadores e formação, seja em qualidade de formação”. O dia iniciou-se na rua com a oração da manhã, com a presença do Assistente Regional, que no dia em que se celebrou a sexta aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos na Cova de Iria, recordou o apelo ao sacrifício, convidando a rezar juntos uma dezena pela paz no mundo e também por todos os escuteiros da Região. A oração foi ainda marcada pelo desejo de não só almejar a aquisição de novos conhecimentos enquanto repetidores de palavras, mas que se aspire essencialmente à sabedoria do coração, vivendo e experienciando essas mesmas palavras com a nossa vida. Os participantes, divididos por 4 equipas, foram convidados a uma dinâmica de apresentação e quebra-gelo inicial, na qual tinham de apresentar um tema à restante turma, que era completamente desconhecido por eles. Com slides surpresa, que só estavam a ser vistos pela primeira vez naquele instante, tinham de dar azo à criatividade e imaginação desenvolvendo o assunto a cada slide, em temas como: “de que forma a evolução atípica das girafas contribuiu para a construção da Grande Muralha da China”, ou “análise de como todas as frutas são uma derivação da maçã”, ou ainda “a prova provada que os óculos são um scam”. Seguiu-se o momento mais esperado, com a formação de Programação Neurolinguística direcionada à formação, com o Dirigente Nuno Silva, formador da Região de Lisboa. Focado essencialmente nos diferentes estilos de aprendizagem, foi de forma bastante dinâmica e cativante que foram ainda abordadas técnicas específicas como a técnica dos acessos oculares e das perguntas poderosas. Como nos referiu David Francisco, foi um momento de grande enriquecimento, pois permitiu adquirir ferramentas que poderão melhor fazer chegar os conteúdos pretendidos aos formandos com a máxima eficácia, adaptando a linguagem a cada um. Os participantes puderam ainda relembrar e atualizar os seus conhecimentos, com o módulo: Sistema de Formação de Adultos no Escutismo. Foi revisto todo o processo atual de formação de adultos, desde o Percurso Inicial de Formação, sistema de formação contínua e ainda os regressos ao ativo. Foram também comunicadas as atualizações da plataforma Cordilheira, que contou com um momento prático, onde todos puderam praticar diretamente na plataforma, de forma a conseguirem aprender a gerir a formação passo a passo. Paulo Francisco, diretor de formação, referiu que este momento prático na plataforma Cordilheira, foi fundamental, pois é uma novidade e por isso veio colmatar uma necessidade de formação sentida pelos formadores e diretores de formação atuais. Como referiu o Paulo, “a formação ajuda-nos a sermos melhores”, tendo reforçado que este momento foi importante “para que todos os formadores estejam no mesmo caminho”. Mafalda Couteiro, dirigente há cerca de dois anos, foi convidada a estar presente neste encontro e fez questão de estar presente porque acredita numa progressão contínua no CNE, afirmando que “somos a próxima geração e zelamos para que a educação não formal dos jovens preze sempre pelo melhor”. Texto e Fotografias: Equipa Regional de Comunicação
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No dia 15 de novembro de 2023 decorreu o ANIMAS - Encontro de Equipas de Animação, na Escola D. Maria II, sede do Agrupamento de Escolas de Vila Nova da Barquinha, com o imaginário “A Construção dos oito Pilares do Método Escutista”. Contando com a participação de 14 agrupamentos da Região de Santarém, o ANIMAS foi uma atividade enriquecedora, de muito crescimento pessoal e bastante animada. Os participantes, conforme a sua secção, foram divididos pelos bandos castanho e cinzento, as patrulhas touro e lobo, as equipas Gago Coutinho e Vasco da Gama e a tribo Aristides Sousa Mendes. Começando por “partir pedra”, cada participante pôde escolher uma pedra, que representava uma oficina sobre determinado pilar do método escutista. A Ardósia era o Envolvimento na Comunidade; o Arenito, a Lei da Promessa; o Basalto, o Aprender Fazendo; o Calcário, a Vida na Natureza; o Granito, a Mística e Simbologia; o Quartzo, o Progresso Pessoal; o Mármore, o Sistema de Patrulha; e, por fim, o Xisto, que simbolizava a Relação Educativa. Assim, os participantes de cada sub-unidade (bando, patrulha, equipa e tribo) puderam escolher em que oficinas queriam participar, segundo o seu maior interesse. Para essa escolha, a dinâmica consistiu em retirar um destacável de cada pedra, ficando a pedra em bruto, desfeita em vários pedaços. Após o almoço, os participantes foram convidados a repor as energias e a edificar os oito pilares do Método Escutista, através da junção de todos os bocados retirados da “pedra-mãe”. Ao juntarem de novo a face inversa dos destacáveis que cada um tinha tirado, foi possível visualizar a construção dos 8 pilares do método escutista. Assim, tudo o que cada um aprendeu em cada workshop serviu para cada participante, consolidar em si, a importância de cada um destes pilares, sem os quais não é possível fazer escutismo. Terminada a construção dos pilares, as respetivas sub-unidades tiveram de preparar um projeto, onde fosse aplicado o desenvolvimento de cada um dos pilares do método, partindo da reflexão e dos conhecimentos adquiridos em cada oficina da manhã. Mas a atividade não ficou por aqui: foi ainda proposto a cada secção a elaboração de uma carta de compromisso, assinada por todos os participantes, para que todos os sonhos sejam construídos em forma de promessas e ações. No final, não só foi um dia de muita aprendizagem e diversão, como foi dada a possibilidade de contribuirmos para uma causa maior. Não só o agrupamento local de Vila Nova da Barquinha, teve oportunidade de realizar uma angariação de fundos, como foi realizada uma recolha de tampas de plástico que possibilitará a realização de tratamentos a uma criança. Texto e fotografias: Equipa Regional de Comunicação
Terminou, no passado dia 1 de setembro, mais um “DOWN RIVER”. Esta atividade realiza-se, ininterruptamente, desde 2005, destinando-se a Pioneiros e Caminheiros. Tem como objetivo, para além de dar a conhecer as potencialidades deste enorme espelho de água e as suas povoações ribeirinhas, promover a construção e navegação em jangadas no rio Zêzere, na albufeira da barragem do Castelo do Bode. A bonita povoação de Várzea de Pedro Mouro, situada no concelho da Sertã, foi o cenário escolhido para acolher o “Estaleiro” desta 20.ª edição que recebeu 192 pioneiros, caminheiros e dirigentes dos agrupamentos 1200 de Quelfes, 722 de Santiago do Cacém, 314 de Moura, 890 de Évora, 752 de Algueirão, 1100 do Parque das Nações, 68 de Salvaterra de Magos, 78 de Arruda dos Vinhos, 1120 do Cartaxo, 52 de Santarém, 1111 da Várzea, 542 do Entroncamento, 1139 da Golegã, 65 de Torres Novas, 44 de Tomar, 235 da Figueira da Foz e 306 de Santa Comba Dão. A organização do evento, a cargo dos agrupamentos 44 de Tomar e 542 do Entroncamento, contou com a preciosa colaboração da União das Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais e dos Escuteiros Marítimos da Figueira da Foz e do Parque das Nações que, com os seus meios, asseguraram a segurança no meio aquático. Tudo começou na quinta-feira, dia 29 de agosto, com o acolhimento e instalação das tripulações na zona ribeirinha. À noite e enquanto era projetado um filme alusivo aos 20 anos desta atividade, os participantes tiveram oportunidade de conviver e partilhar algumas iguarias gastronómicas trazidas de casa. Com o nascer do sol de sexta-feira, deu-se início à construção das 15 jangadas que foram previamente inscritas. Com mais ou menos esforço e criatividade, bons e menos bons materiais e técnicas, ao final do dia já todas as jangadas estavam prontas a navegar, a mais pequena com seis e a maior com 18 tripulantes. Tratando-se de um encontro onde a competição entre tripulações serve de motivação e de incentivo à imaginação, para a implementação de inovações e técnicas que permitam a criação de jangadas mais velozes e robustas, realizou-se nessa noite a primeira prova competitiva: a Regata Noturna, em sistema de contrarrelógio e em plena escuridão. No sábado realizou-se a Grande Navegação, uma prova dura e extensa, em que foi proposto às tripulações que realizassem uma navegação até à aldeia de Dornes e regresso, num total de cerca de 10 km. Ao longo do percurso foram colocados postos que estavam assinalados numa carta e onde as tripulações eram convidadas a parar para realizar pequenos jogos de água. Chegada a noite, e já com todas as tripulações de regresso ao Estaleiro, celebrou-se a Eucaristia ao ar livre seguida do tradicional Fogo de Conselho onde as tripulações expuseram as situações mais marcantes do que se passou durante o dia. A manhã do último dia foi reservada para a realização da Regata Final, a prova magna que colocou lado a lado jangadas e tripulações, num percurso de cerca de 1.000 metros e onde, finalmente, se pôde constatar quais as jangadas mais rápidas e as tripulações mais ágeis na manobra e na navegação. Depois da prova, da desmontagem das jangadas e do retemperador almoço, realizou-se a cerimónia de encerramento onde foram entregues lembranças a todos os agrupamentos presentes e prémios às tripulações mais bem classificadas: Regata Noturna: 1.º “Templários” – Ag. 44 Tomar; 2.º “Camionistas de Água Doce” – Ag. 542 Entroncamento; 3.º “Caíque Bom Sucesso” – Ag. 1200 Quelfes. Grande Navegação: 1.º “Templários” – Ag. 44 Tomar; 2.º “Flutua Não Afunda” – Ag. 1111 Várzea; 3.º “Caíque Bom Sucesso” – Ag. 1200 Quelfes. Melhor Jangada: 1.º “Caíque Bom Sucesso” – Ag. 1200 Quelfes; 2.º “Zambujeira” – Ag. 722 Santiago do Cacém; 3.º “Ninfas do Degebe” – Ag. 890 Évora. Melhor Tripulação: 1.º “Zambujeira” – Ag. 722 Santiago do Cacém; 2.º “752 Descambou” – 752 Algueirão; 3.º “Columba Dom” – Ag. 306 Santa Comba Dão. Regata Final: 1.º “Templários” – Ag. 44 Tomar; 2.º “Flutua Não Afunda” – Ag. 1111 Várzea; 3.º “Zambujeira” – Ag. 722 Santiago do Cacém. Após as mensagens de despedida transmitidas pelos chefes dos agrupamentos de Tomar e do Entroncamento, as tripulações partiram satisfeitas para as suas localidades com a vontade de regressar no próximo ano para a 21ª edição do DOWN RIVER, já marcada para os dias 4 a 7 de setembro de 2025! Texto: Pinguim Rezingão
Fotografias: Equipa Organizadora do Down River |
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