Foi no passado fim de semana, dias 19 e 20 de outubro que o 10º PIF se reuniu uma vez mais no Centro Escutista dos Gagos, desta vez para cumprir o primeiro encontro do FGPE – Formação Geral de Pedagogia Escutista, sempre acompanhados e inspirados pelo seu patrono: o beato Marcel Callo, o primeiro escuteiro a ser beato. A Formação Geral de Pedagogia Escutista consiste num conjunto de duas sessões de formação presencial, com a duração de um fim de semana cada, uma delas em regime de acampamento, as quais têm como finalidade facultar um conhecimento consolidado de pedagogia escutista e as ferramentas de animação necessárias ao desempenho futuro enquanto Dirigente do Corpo Nacional de Escutas, designadamente como educador integrado numa Equipa de Animação de uma Unidade. Nesta 1º sessão do FGPE estiveram presentes 35 candidatos a dirigente, estando representados 20 agrupamentos da região e 5 agrupamentos da região de Lisboa. A estrutura mantém-se desde o início do PIF, divididos por duas expedições, a Rennes, cidade onde nasceu Marcel Callo, e a de Mauthausen, complexo de campos de concentração construídos pelos nazistas na Áustria, onde veio a falecer. Adicionalmente, de forma a experienciarem o próprio método escutista, mantiveram-se organizados nas patrulhas formadas no início do percurso (IPE), com os seguintes nomes por eles escolhidos: Cavalo, Esquilo, Borboleta, Colibri, Coruja, Pescada e Panda. Após as dinâmicas iniciais de acolhimento, foram alertados que estavam no campo de concentração de Mauthausen, simbolizando a parte final do percurso, pois o tempo da vivência em Rennes, simbolizando o início do percurso, tinha já ficado para trás… houve um quebra-gelo e oração inicial e seguiram para formação, tiveram oportunidade de apreender, aprofundar e/ou relembrar alguns conhecimentos relacionados com: animação de reuniões e conselhos com o formador João Carlos Ferreira, atividades típicas - a natureza como meio privilegiado com o formador João Francisco e o Método Projeto - “Ask the boy” como mote com o formador David Francisco. Como ensina Marcel “Ter desafios é o que faz a vida interessante e superá-los é o que faz a vida ter sentido”. Foi deste pressuposto que as patrulhas foram desafiadas a realizar o planeamento de uma aventura, pondo em ação o método do projeto. Nesta primeira sessão houve a idealização e escolha, definindo-se imaginário, atividades a realizar e começou-se a operacionalizar o planeado. Neste sentido, foram concebidas diferentes ideias de aventura pelas patrulhas e depois houve a apresentação e votação dos projetos no Conselho de expedição. Em fase de enriquecimento todos contribuíram para se chegar a um programa final num conselho de guias em que todos participaram, distribuindo-se as várias tarefas por cada patrulha. O dia terminou serenamente com um caloroso momento de convívio e partilha na tradicional ceia regional. Marcel Callo aos oitos anos integrou um movimento eucarístico que pretendia proporcionar um verdadeiro encontro com Jesus. A sua experiência foi de tal forma transformadora que desde então passou a participar e a ajudar todas as manhãs da semana na eucaristia. Também os nossos candidatados tiveram oportunidade de aprofundar o seu amor por Jesus na eucaristia, celebrada pelo assistente regional, no domingo logo pela manhã. Tinha sido dado a cada formando um marcador de livros com a imagem de Marcel Callo e sobre o qual, escreveram um desafio a que se propunham-na eucaristia estes foram postos em comum e cada um levou o desafio de outro. Seguiu-se um treino matinal, onde foram postas à prova as capacidades físicas que detinham “neste campo de concentração”. Depois iniciaram por patrulhas, a preparação das atividades para o acampamento. O fim de semana terminou com a apresentação das atividades em conselho de guias, arrumou-se o campo e posteriormente houve um momento de avaliação. O Beato Marcel Callo desde cedo mostrou uma grande dedicação aos outros, incluindo nas atividades dos escuteiros, onde foi reconhecido pelo seu carácter, sentido perfecionista e na forma como liderava. Assim se espera que também os nossos candidatos a dirigente, sigam o exemplo do seu patrono, para que por ele inspirados, possam-se tornar em modelos de dirigentes, como verdadeiros educadores católicos. Texto e Fotografias: Equipa Regional de Comunicação
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