Nos dias 24, 25 e 26 de fevereiro de 2023, os pioneiros da nossa Região reuniram-se uma vez mais para o Encontro Regional de Pioneiros (ERP), desta vez em Alcobertas e Chãos, com o imaginário “O Mistério de Goreti de Avis”, totalmente inventado pelo Abrigo Regional. A atividade começou na sexta-feira, com acantonamento no Pavilhão Susana Feitor, em Alcobertas. No sábado, “os investigadores (pioneiros) partiram à procura de Goreti desaparecida!”, adiantou-nos o Abrigo. “Esta foi deixando mensagens pelas terras de Alcobertas e Chãos e a população (dirigentes) foi muito importante para lhes dar algumas pistas.” Assim foi o raid, animado e repleto de desafios, onde cada equipa escolhia o caminho que queria trilhar e os postos que queria fazer. Disse-nos o pioneiro José Cordeiro, do agrupamento 1120 Cartaxo: “Foi um dia desafiante, mas enriquecedor e de diversão, sempre com paisagens lindíssimas como pano de fundo.” Chegados a campo, os pioneiros tinham a tarefa de ultimar os preparativos do fogo conselho e do jantar. Após o jantar, foi realizado um encontro de investigadores, no qual partilharam o seu dia. “Como era de prever, com 400 escuteiros numa mesma diversão, existiu tempo para vários momentos espontâneos, fossem eles de dança, paródia ou de encher a alma como o do elevar uma canção escutista que começa com meia dúzia de pessoas e cresce para encher a sala inteira.” (José Cordeiro, agrupamento 1120 Cartaxo). “Foi um momento muito mágico, que nos mostrou do que é feito o escutismo: esta união entre todos, mesmo que ainda não tenhamos, ainda, partilhado um olá.”, disse-nos a pioneira Jade Moita, do agrupamento 1139 Golegã. No domingo de manhã, os pequenos investigadores puderam confrontar-se uns aos outros, através de múltiplos jogos tradicionais. “Foi uma manhã repleta de risos, festa e alegria, como os pioneiros nos habituaram.” (José Cordeiro, agrupamento 1120 Cartaxo). A atividade colmatou com uma introspecção de tudo na Eucaristia e a entrega de prémios. No geral, “[a atividade] foi desafiante, tanto para a equipa que organizou, como para os pioneiros, que mostraram terem gostado da possibilidade de realizar rappel, em parede natural, de os postos do raid serem dinâmicos e não existirem filas, de terem a liberdade de escolha do percurso a realizar no raid e da dinâmica de domingo poderem jogar contra várias equipas." comunicou-nos Isabel Vitorino, elemento da Equipa do Abrigo Regional. Foi notório o empenho dos dirigentes na preparação deste extraordinário acampamento. “[Para mim] toda a envolvência do imaginário tornou esta atividade ainda mais marcante.”, afirmou o pioneiro Tomás Arroteia do agrupamento 1073 Gançaria, acrescentando: “Os pontos altos foram conhecer e entrar em contacto com os guias e as comunidades do meu subcampo, o fogo conselho divertidíssimo e o encerramento breve, mas emocionante.” “A equipa do Abrigo regional pensa ter atingido os objetivos delineados, nomeadamente proporcionar algo diferente desde a estrutura do raid, ao imaginário construído de raiz, à liberdade de escolha aos pioneiros, permitindo a interação entre equipas e ainda, integrando os chefes no imaginário.”, disse-nos Isabel Vitorino, deixando ainda uma mensagem de agradecimento a todos os dirigentes e pioneiros da região, por agarrarem, com tanto entusiasmo e espírito de aventura, os desafios que lhes são propostos pela Equipa do Abrigo Regional. “Todos os ERP’s têm a sua magia, mas esse terá, certamente, um lugar especial nas nossas memórias, fosse pela beleza do sítio, pelo convívio fraterno ou pelas amizades que fizemos ou reforçámos.”, finalizou o pioneiro José Cordeiro. Texto: Margarida Martins, Equipa Regional de Comunicação
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A atividade começou na sexta-feira, 27 de janeiro, no Salão Paroquial de Martinchel, onde foi feita a apresentação da história de vida de S. Paulo, que foi sendo acompanhada de uma ilustração feita ao vivo. S. Paulo foi talvez o mais importante difusor da palavra de Jesus, tendo feito várias viagens evangelizadoras, visitando boa parte do Império Romano, que se estendia da Grã-Bretanha ao Médio Oriente, passando pelo norte de África. Nesse contexto, à semelhança do apóstolo Paulo, os caminheiros foram desafiados a fazer uma pequena viagem missionária. Tinham, a partir das 00h de sábado, 17 horas para chegar a “Roma” (na realidade, Tomar), o local iriam pernoitar no dia seguinte. As tribos previamente formadas podiam escolher o trajeto que quisessem, sendo que já existiam locais definidos onde podiam dormir nessa noite. Mas a viagem que os esperava, não era um simples caminho: a viagem estava repleta de desafios! No sábado foi um dia em cheio. Havia tribos que tinham passado a barragem de Castelo de Bode durante a noite, outras mais aventureiras que atravessaram a albufeira de barco, na manhã de sábado. Mas independentemente do percurso, "todos os caminhos iam dar a Roma”. Os caminheiros também tiveram de fazer serviço ao longo do dia de sábado. Algumas tribos decidiram animar as aldeias por onde passavam, cantando músicas escutistas e alegres serenatas, outras propondo-se a ajudar e danto dois dedos de conversa; foi o que bastou para deixar a comunidade com um grande sorriso no rosto. A Radija Schwingel do agrupamento 65 Torres Novas partilhou connosco que a interação que a tribo dela teve com a comunidade foi 《super especial e espontânea!》. Foram várias as dinâmicas que o Albergue Regional foi propondo ao longo do dia, mas a que tocou mais os caminheiros foi a simulação de algumas deficiências motoras. Explicou-nos o José Barreira do Agrupamento 404 Almeirim: 《O nosso último desafio foi a simulação de deficiências motoras. Este desafio tocou-me bastante: não estava nada à espera de ter de percorrer vários quilómetros assim, uns cegos, outros mudos. Isso revelou-se bastante difícil e foi outra dimensão que nos levou a compreender essas pessoas e, mais importante, trouxe união à tribo.》 Chegados a “Roma” (à Escola Secundária de Santa Maria do Olival), os caminheiros tiveram uma rica experiência gastronómica: cada tribo tinha de elaborar um prato típico de um local que S. Paulo tivesse passado durante a sua vida. Depois do jantar, dirigiram-se para a Biblioteca Municipal de Tomar, onde tiveram de desvendar um enigma que era a chave para a dinâmica de partilha, sobre medos e inquietações comuns, que se desenrolou de seguida. No domingo, para findar a atividade, foi dia de serem transformadores sociais. Depois da eucaristia, as tribos tiveram de identificar um problema da sua comunidade e arranjar a melhor solução: a mais clara, objetiva, sucinta e exequível. Este momento foi de grande importância e valorização do papel de cada na sua comunidade. Numa palavra, os caminheiros definem esta atividade como desafiante. 《Em todos os aspetos - , disse o António Graça do agrupamento 65 Torres Novas. - Foi principalmente desafiante, mas em muitas áreas inovador, porque deu para compreender um pouco melhor as minhas capacidades, mas também a lidar com as características das outras pessoas. No fundo, disto retiro uma experiência enriquecedora, uma atividade marcante, de crescimento individual e em grupo.》 Texto: Margarida Martins, Equipa Regional de Comunicação
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