A atividade nacional consiste em 50 provas que decorrem ao longo de quatro dias, realizadas nos mesmo moldes que as provas de Apuramento Regional. As eliminatórias regionais pretendem selecionar, pelo menos, uma equipa de pioneiros por Região. Para uma equipa ser selecionada deve ter, no mínimo, 50% da pontuação total (400 pontos). As eliminatórias regionais normalmente consistem em 10 provas a realizar em campo, no entanto, devido à pandemia, este ano foram realizadas apenas 8 provas. As equipas são informadas do conteúdo das provas previamente, para que se possam preparar antes da eliminatória. A equipa que fica em primeiro lugar a nível regional tem lugar garantido na prova nacional. As restantes equipas que alcancem o marco dos 400 pontos confrontam as equipas das restantes Regiões na classificação geral. Este ano, das oito equipas que participaram a nível regional, foram apuradas quatro equipas para o Tecoree Nacional: a Equipa Vasco da Gama do agrupamento 1120 - Cartaxo (9º lugar); a Equipa Buzz Aldrin do agrupamento 837 - Cem Soldos (27º lugar); a Equipa D. Afonso Henriques do agrupamento 404 - Almeirim (31º lugar); a Equipa Desmond Doss do agrupamento 1120 - Cartaxo (37º lugar). A atividade do Tecoree, incentiva não só a técnica escutista como também a união e espírito de equipa – os pioneiros são postos à prova pelas suas capacidades de concretização e de organização em equipa. A cooperação entre elementos é relevante para que consigam terminar os postos com êxito. É fundamental que o guia conheça os seus elementos de equipa e entenda a dinâmica da mesma, tal como ter confiança e boa comunicação com o seu sub-guia. Como disse Baden Powell, em relação ao sucesso de uma equipa bem treinada, está “na clareza das instruções que recebem”. Francisca Pereira e Francisca Luz, Equipa Regional de Comunicação
Maria Rita Santos, Embaixadora Tecoree na Região de Santarém
0 Comentários
Nos dias 5 e 6 de junho de 2021 realizou-se a primeira edição da atividade “Azul ao Rubro”. Esta atividade foi pensada pelo Albergue Regional com o “intuito procurar ultrapassar a quebra de efetivo que há entre a III e a IV, que se deve a diversos factores, mas um dos principais é o desconhecimento da secção e o consequente desinteresse por parte dos Pioneiros.”, indica André Freitas, coordenador do Albergue Regional. Assim, o Azul ao Rubro destina-se a caminheiros, equipas de animação da IV e a pioneiros que transitem de secção no ano escutista seguinte.
Os principais objetivos estabelecidos por parte do Albergue Regional foram “implementar a Adesão Informal nos Agrupamentos da Região; combater a quebra de efetivo na passagem da III para a IV Secção; proporcionar uma introdução ao Caminheirismo e à dinâmica da IV aos Pioneiros que transitam em breve de secção.”, objetivos esses que, aos olhos dos pioneiros e caminheiros participantes, parecem ter sido atingidos por igual. O caminheiro José Martins, do agrupamento 65 - Torres Novas, afirma: “O Azul ao Rubro foi uma atividade bastante criativa e inovadora, onde todas as dinâmicas tiveram um papel fundamental na união dos nossos pioneiros e nós, caminheiros.” O pioneiro António Caniné Ferreira do agrupamento 1073 - Gançaria corrobora esta ideia, dizendo: “Gostei bastante do facto de ser uma atividade mais relacionada com a amizade do grupo (ao contrário de outras secções onde importa mais as atividades em si). O formato da atividade trouxe uma mais fácil adaptação dos novos membros ao clã.” “Foi uma boa forma de se iniciar a integração na IV secção e também de conhecermos mais acerca das atividades dos caminheiros e do que fazem.”, e acrescenta, “A atividade provocou a mudança de pensamento nalgumas pessoas, pois fez-nos pensar na importância que pequenos aspetos e momentos têm. Momentos esses que anteriormente ignorávamos.” diz-nos o pioneiro André Quaresma do agrupamento 44 - Tomar. A caminheira Leonor Nunes do agrupamento 1139 - Golegã testemunha: “Sinto que tanto pioneiros como caminheiros gostaram bastante da atividade e excedeu sem dúvida nenhuma as minhas expetativas.” E, de facto, parece esta a mensagem que prevalece entre os clãs e futuros membros dos clãs da Região, como, aliás, confirma André Freitas, “Este ano, dadas as circunstâncias e apesar da alteração de data, que sabemos não ser favorável à participação dos Caminheiros, a adesão superou as nossas expectativas e o feedback que até agora recebemos por parte dos Chefes de Clã foi bastante positivo.” Francisca Pereira, Equipa Regional de Comunicação
Os exploradores juntaram-se às 9h30 de sábado para a cerimónia de abertura, que contou com vídeos comuns a toda a Região. Seguiu-se um jogo de pista com o imaginário “Em Pista com São Tiago” durante a manhã e o início de tarde, tendo o final da tarde contado com a Eucaristia, a preparação do jantar e, à noite, um Fogo de Conselho que teve, tal como a cerimónia de abertura, dinâmicas comuns a todas as expedições. Os exploradores participantes ressalvam como ponto alto a iniciativa da Base Regional de estabelecer Expedições-Amigas. Como nos diz o explorador João Mourato, do agrupamento 542 - Entroncamento, fazendo a atividade neste formato “Há mais comunicação com a patrulha, com a expedição e com a expedição amiga e assim podemos fazer novas amizades.” O Guilherme Gaspar, explorador do agrupamento 1120 - Cartaxo diz-nos também: “Gostei deste convívio entre agrupamentos, pois era uma coisa que, devido à pandemia, foi limitada. Acho que os pontos que mais se destacaram na atividade foram o raid e o jantar de competição. O que eu mais gostei foi o raid porque tivemos a oportunidade de "criar laços" com os elementos das outras patrulhas.” Esta dinâmica foi também aclamada pelos dirigentes das Expedições-Amigas de Almeirim, Fazendas de Almeirim e Alpiarça, que afirmam: “A espontaneidade com que os elementos dos diversos agrupamentos, por serem limitados, interagiam, partilhavam tarefas e criavam amizades foi o ponto alto da atividade.” O ERE 2021 revelou-se, assim, um sucesso entre os seus participantes. Os moldes da atividade foram inovadores e tiveram em mente a necessidade dos exploradores de se encontrarem e serem ativos, sempre dentro das medidas de segurança exigidas pela pandemia. O jogo de pista foi, sem dúvida o elemento mais saudado, não só pelos postos e jogos, mas também pelos momentos de fomento de espírito de patrulha que proporcionou – “Considero o Jogo “Em pista com Santiago” o ponto alto da atividade (os exploradores gostaram de jogar online com outras expedições) realço o facto de ter sido possível os exploradores fazerem atividades com a expedição amiga e também alguns terem a possibilidade de integrar a noite na sua atividade.”, corrobora Ana Simões. Francisca Pereira, Equipa Regional de Comunicação
Durante o dia foram dinamizadas várias atividades, nomeadamente, um Jogo de Pista constituído por sete jogos, a realizar por bando, e avaliados a nível de agrupamento, com a duração de cinco horas e meia; uma Gincana de Jogos, realizados entre o Jogo de Pista e a Flor Vermelha; e quatro desafios, realizados ao longo do dia, em paralelo com os outros jogos. As equipas de animação locais ficaram responsáveis pela operacionalização do dia, a partir da proposta regional de realização de um pequeno jogo de cidade e/ou de pista, mas deixando o método de execução ao critério de cada equipa de animação. Foi ainda criada uma alternativa de Jogo de Pista online para uma alcateia que não teve oportunidade de realizar a atividade de forma presencial, dadas as restrições do seu concelho, devido à pandemia de Covid-19.
Em termos de logística, os pontos fulcrais foram as transmissões online, para além da compilação dos desafios lançados ao longo do dia enquanto dinâmicas da Flor Vermelha. A equipa do Covil Regional esteve assim reunida na sede do 44-Tomar, durante o decorrer da atividade. O feedback por parte dos dirigentes da I Secção da Região foi muito bom, tendo sido simples acompanhar os momentos de transmissão e dinamizar com facilidade e de forma fluida as atividades propostas em cada agrupamento. Para além disso, para realização dos jogos, foram recrutados dirigentes e elementos de outras secções, o que acabou por ser muito positivo. Mafalda Couteiro, Covil Regional |
Região de Santarém
Tudo
|