A atividade começou na sexta-feira, 27 de janeiro, no Salão Paroquial de Martinchel, onde foi feita a apresentação da história de vida de S. Paulo, que foi sendo acompanhada de uma ilustração feita ao vivo. S. Paulo foi talvez o mais importante difusor da palavra de Jesus, tendo feito várias viagens evangelizadoras, visitando boa parte do Império Romano, que se estendia da Grã-Bretanha ao Médio Oriente, passando pelo norte de África. Nesse contexto, à semelhança do apóstolo Paulo, os caminheiros foram desafiados a fazer uma pequena viagem missionária. Tinham, a partir das 00h de sábado, 17 horas para chegar a “Roma” (na realidade, Tomar), o local iriam pernoitar no dia seguinte. As tribos previamente formadas podiam escolher o trajeto que quisessem, sendo que já existiam locais definidos onde podiam dormir nessa noite. Mas a viagem que os esperava, não era um simples caminho: a viagem estava repleta de desafios! No sábado foi um dia em cheio. Havia tribos que tinham passado a barragem de Castelo de Bode durante a noite, outras mais aventureiras que atravessaram a albufeira de barco, na manhã de sábado. Mas independentemente do percurso, "todos os caminhos iam dar a Roma”. Os caminheiros também tiveram de fazer serviço ao longo do dia de sábado. Algumas tribos decidiram animar as aldeias por onde passavam, cantando músicas escutistas e alegres serenatas, outras propondo-se a ajudar e danto dois dedos de conversa; foi o que bastou para deixar a comunidade com um grande sorriso no rosto. A Radija Schwingel do agrupamento 65 Torres Novas partilhou connosco que a interação que a tribo dela teve com a comunidade foi 《super especial e espontânea!》. Foram várias as dinâmicas que o Albergue Regional foi propondo ao longo do dia, mas a que tocou mais os caminheiros foi a simulação de algumas deficiências motoras. Explicou-nos o José Barreira do Agrupamento 404 Almeirim: 《O nosso último desafio foi a simulação de deficiências motoras. Este desafio tocou-me bastante: não estava nada à espera de ter de percorrer vários quilómetros assim, uns cegos, outros mudos. Isso revelou-se bastante difícil e foi outra dimensão que nos levou a compreender essas pessoas e, mais importante, trouxe união à tribo.》 Chegados a “Roma” (à Escola Secundária de Santa Maria do Olival), os caminheiros tiveram uma rica experiência gastronómica: cada tribo tinha de elaborar um prato típico de um local que S. Paulo tivesse passado durante a sua vida. Depois do jantar, dirigiram-se para a Biblioteca Municipal de Tomar, onde tiveram de desvendar um enigma que era a chave para a dinâmica de partilha, sobre medos e inquietações comuns, que se desenrolou de seguida. No domingo, para findar a atividade, foi dia de serem transformadores sociais. Depois da eucaristia, as tribos tiveram de identificar um problema da sua comunidade e arranjar a melhor solução: a mais clara, objetiva, sucinta e exequível. Este momento foi de grande importância e valorização do papel de cada na sua comunidade. Numa palavra, os caminheiros definem esta atividade como desafiante. 《Em todos os aspetos - , disse o António Graça do agrupamento 65 Torres Novas. - Foi principalmente desafiante, mas em muitas áreas inovador, porque deu para compreender um pouco melhor as minhas capacidades, mas também a lidar com as características das outras pessoas. No fundo, disto retiro uma experiência enriquecedora, uma atividade marcante, de crescimento individual e em grupo.》 Texto: Margarida Martins, Equipa Regional de Comunicação
0 Comentários
O seu comentário será publicado depois de ser aprovado.
Deixe uma resposta. |
Região de Santarém
Tudo
|