A atividade teve início na noite de sexta-feira e, como primeiro momento, ainda nessa noite, a encenação da conversão de S. Paulo. Durante estes dois dias, os caminheiros tiveram a oportunidade de conhecer e, de certa forma, vivenciar a experiência de conversão do patrono da sua secção – este foi o mote para toda a atividade. Na manhã de sábado, os caminheiros foram vendados e convidados a fazer o seu caminho até Damasco, neste caso, o caminho até à capela onde celebraram a Eucaristia. De seguida, os caminheiros reunidos participaram em debates sobre temas da atualidade, temas esses que se materializariam mais tarde, como explica o caminheiro Luís Santos do agrupamento 44 Tomar: “Fomos divididos por tribos, e tive a sorte de calhar numa tribo que tinha como objetivo ir partilhar um pouco de experiências com dois refugiados oriundos de África, ou melhor, imigrantes como gostavam de ser chamados, que viviam no próprio colégio onde estávamos há aproximadamente 2 anos, depois de terem “fugido” da guerra.” Ao longo da atividade observou-se esta interligação que procurou fazer paralelismos entre a realidade do patrono da IV secção e a realidade vivida pelos elementos, através de recurso a temas da sociedade atual. Através do testemunho dos participantes, podemos observar que esta foi uma dinâmica muito bem recebida e com muito boa resposta da parte deles, como no caso da caminheira Sara Ferreira do agrupamento 1301 Alpiarça:
A atividade foi sem dúvida uma experiência enriquecedora para os elementos da IV secção da nossa Região, que ressalvam nos seus pontos mais marcantes e impactantes os momentos de partilha e de voluntariado, “Gostei muito dos momentos de voluntariado e da partilha feita à noite. Também achei muito interessante a discussão sobre o tema da desigualdade de género. Deu para perceber que havia muita concordância entre todos. Acho que foi importante.”, afirma o caminheiro José Nogueira, do agrupamento 1187 Alcobertas. Nas palavras da caminheira Maria Inês Branha do agrupamento 1301 Alpiarça: “Como diz Baden Powell, enquanto escuteiros devemos deixar o mundo sempre um pouco melhor do que o entrámos, e olhar a vida do nosso patrono, refletir individualmente e em comunidade sobre as nossas crenças inabaláveis e transformarmo-nos, é um passo fulcral nesta caminhada." Vê as fotos da atividade aqui: https://bit.ly/Fotos_SPaulo_2022 Texto: Francisca Pereira, Equipa Regional de Comunicação
Imagem: Francisca Luz, Equipa Regional de Comunicação
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