Nos passados dias 24 e 25 de janeiro, decorreu a atividade de celebração da Conversão de São Paulo, patrono da IV secção, que reuniu 39 caminheiros pertencentes a 15 clãs da Região de Santarém. Em linha com o projeto a três anos para a vivência e celebração da vida de São Paulo, a equipa pedagógica da IV, nesta 2ª edição focou-se na celebração dos caminhos do apostolado Paulino. Para isso, os caminheiros foram organizados em dois grupos que percorreram diferentes caminhos – a pé e na sua fé – até ao Santuário de Fátima. Cada um dos dois trilhos tinha o seu próprio percurso de pedagogia e fé: um trilho versava sobre o tema A Salvação e teve início na Rexaldia e o segundo a Transformação, que partiu do Alqueidão. Ainda antes do caminho, foram atribuídos alguns cargos sui generis aos caminheiros: o presidente, o vice-presidente, o timoneiro, o topógrafo, o diácono e o mestre da banda – em conjunto tinham o imprescindível trabalho de orientar a reflexão, o percurso e a evolução de toda a tribo. Depois da alvorada, todos os caminhos foram dar a Aljustrel, o local onde os dois trilhos se encontraram. De lá os caminheiros percorreram a Via Sacra até ao Santuário de Fátima, onde tinham à espera três postos rotativos. O primeiro dedicado à exposição dos Servitas, onde puderam conhecer a realidade do Serviço ao Santuário, o segundo à construção do manto de São Paulo, utilizando pedaços de tecido onde, durante o caminho, escreveram as suas intenções e desejos, e o terceiro, o lava-pés, onde os Caminheiros, num ato de profunda humildade e serviço ao próximo, lavaram os pés cansados dos seus amigos e companheiros de caminho. A atividade terminou com a Consagração a Nossa Senhora, na Capelinha, onde os caminheiros entregaram ao Santuário, como sinal de reconhecimento, um lenço de caminheiro da Região de Santarém, assinado por todos os participantes e o manto de São Paulo construído na atividade. Para o caminheiro Bruno Alves, do agrupamento 65-Torres Novas, que foi incumbido de colocar o lenço dos caminheiros junto aos pés de Nossa Senhora, na capelinha, “este foi um momento muito simbólico e tocante”. Referiu ainda, que a atividade se demonstrou bastante “interessante e dinâmica, especialmente, depois de um grande caminho percorrido.” Para Rui Alves, caminheiro do agrupamento 1120 Cartaxo, este foi o seu último São Paulo e por isso vivido mais intensamente tendo tido essa marca como pano de fundo. Referiu-nos ainda que esta atividade foi o que estava a precisar para a sua vida, rematando que “foi bom para me acalmar e aproveitar o que Deus fez por e para nós”. Uma atividade igualmente gratificante para o Albergue Regional. A chefe do Albergue, Margarida Carvajal, do agrupamento 404 Almeirim, partilhou que o feedback recebido por parte dos caminheiros foi bastante positivo, sendo que foi a experiência do santuário, aquela que revelaram como a mais transformadora. Do ponto de vista da coordenação da atividade, referiu ainda que o que mais a impactou foi “especialmente a crucial participação dos 12 dirigentes que permitiram logisticamente que esta atividade pudesse ser realizada da forma como a imaginamos”. A Junta Regional de Santarém, o Albergue Regional e os caminheiros participantes nesta atividade, revelaram uma profunda gratidão ao Santuário de Fátima e à Associação dos Servitas de Nossa Senhora de Fátima, pelo total acolhimento, receptividade, colaboração e sensibilidade no apoio desta atividade, que em muito contribuiu para seu sucesso. Assim acabou mais um passo nesta peregrinação que, mais do que um caminho físico, foi um reecontro com o serviço e a fé. Texto: Equipa Regional de Comunicação
Fotos: Equipa Regional de Comunicação, Francisco Branco
0 Comentários
O seu comentário será publicado depois de ser aprovado.
Deixe uma resposta. |
Região de Santarém
Tudo
|