O Conselho Nacional de Representantes esteve reunido nos dias 8 e 9 de março em Vila Nova de Gaia, e contou com a presença de 243 representantes, dos quais 13 da Região de Santarém: os 8 titulares da Junta Regional, 2 titulares do Conselho Fiscal e Jurisdicional e os 3 delegados eleitos. O fim de semana decorreu no Centro Social e Paroquial da Igreja de São Cristóvão, de Mafamude, pertencente à região do Porto, e iniciou-se no sábado de manhã, com a continuação do Conselho Nacional de Representantes Extraordinário que tinha iniciado nos dias 4 e 5 de janeiro, em Fátima. Aí, após aprovação na generalidade da proposta de revisão do Regulamento de Justiça e Disciplina, os trabalhos tinham sido suspensos. O Conselho foi então retomado, onde ao longo da manhã de sábado, foram debatidas e votadas pelos vários conselheiros, cerca de 50 propostas de alteração. Concluída a discussão na especialidade, foi então aprovado o novo Regulamento de Justiça e Disciplina do CNE, com maioria absoluta. Foi ainda aprovado o aditamento do artigo 43º-A ao Regulamento Geral do Corpo Nacional de Escutas (CNE). No período pós ordem do dia, além dos parabéns dados à Mesa dos Conselhos Nacionais (MCN) pela forma como preparou e geriu os trabalhos, foi ainda apresentada uma proposta de elaboração de uma comissão de análise de regulamentos que perdure ao longo das juntas centrais, de forma a permitir a continuidade de revisão dos regulamentos. Dando por encerrado o Conselho Extraordinário, João Armando, presidente da MCN, deu os parabéns a todos, pela aprovação de dois novos regulamentos. Pelas 16h00, como previsto, começou então o Conselho Nacional de Representantes Ordinário, que se iniciou com um momento de oração guiado pelo assistente nacional. Partindo da parábola da rede (Mt 13,47-52), o Pe. Daniel Nascimento, reforçou a importância de saber discernir e escolher bem, pedindo esta graça de fazer decisões com os critérios de Deus. No período antes da ordem do dia, o chefe regional do Porto, Bento Sousa Lopes, saudando os conselheiros, agradeceu a presença de todos neste ano em que celebram o centenário da região. Após as calorosas palavras de acolhimento do Sr. Vereador da Camara Municipal de Vila Nova de Gaia com o pelouro da Juventude e Voluntariado Jovem, tomou a palavra o chefe Rui António, secretário nacional pedagógico, para apresentação das conclusões sobre o tema de consulta, resultante do encontro nacional de guias de 2024. As várias conclusões foram apresentadas por 2 elementos de cada secção, uns presentes fisicamente e outros por videoconferência. O tema da inclusão foi então vastamente debatido, tendo cada secção apresentado várias medidas concretas que visam a inclusão a vários níveis: pessoal, na secção, no agrupamento, nas escolas, nas autarquias e a nível do CNE. Também Filipa Aroso, Secretária Internacional, apresentou as principais conclusões e acontecimentos das 2 conferências mundiais que ocorreram no Egipto, onde o CNE marcou presença: Conselho Mundial da CICE (Conferência Internacional Católica do Escutismo) e a 43ª Conferência Mundial do Escutismo. Da CICE foi destacado a integração da Roménia, contando agora o grupo com 42 organizações de escuteiros católicos. Da Conferência Mundial foi destacado as eleições de novos elementos do comité, a nova estratégia mundial, a mudança da linha do logo e os próximos eventos mundiais. Duas caminheiras apresentaram ainda as conclusões do cenáculo nacional, frisando que estava este ano a acontecer em 40 realidades locais. Por fim, o assistente nacional alertou para a peregrinação nacional a Fátima que ocorrerá em 2026 e o chefe nacional, tomando a palavra, cumprimentou todos os presentes, agradecendo por uma sala tão cheia, a construir o CNE em conjunto. O período da ordem do dia iniciou-se com o ponto de situação da atividade da Junta Central, onde foram abordados vários temais, tais como: Moot, campanha dos calendários, iniciativa de ação bandeira do mês do mar, projeto Life Leaders e os 100 anos de flor de lis. De seguida, foi lançada a discussão relativa à proposta da Junta da Central sobre a criação de um Fundo Escutismo: Movimento Seguro. A proposta suscitou um longo debate com várias intervenções dos conselheiros, com opiniões e pareceres distintos. No domingo de manhã, após celebração da eucaristia, os trabalhos iniciaram-se com a votação e aprovação do Fundo Escutismo: Movimento Seguro, com 111 votos a favor e 63 contra. De seguida procedeu-se à apresentação e aprovação tanto do Relatório e Contas da Junta Central 2023-24 como do Plano e Orçamento da Junta Central 2025-26. No período pós ordem do dia, após algumas intervenções realizadas pelos conselheiros, ocorreu um especial momento de entrega de medalhas de campo aos responsáveis das diferentes áreas do último Acanac 2022, por parte da Junta Central. O próximo Conselho Nacional será Plenário, último conselho do mandato da atual Junta Central, estando marcado para os dias 7 e 8 março 2026, não havendo ainda local definido. Terminou assim, mais um Conselho Nacional, casa da democracia do CNE, onde se fez história com a aprovação de um novo regulamento. A região de santarém, pelas intervenções dos seus conselheiros, foi mais uma vez, voz ativa, em prol do melhor para a associação. Texto e Fotos: Equipa Regional de Comunicação
0 Comentários
No passado dia 23 de fevereiro, cerca de 200 escuteiros reuniram-se em Salvaterra de Magos para várias atividades distintas: formação de SIIC para dirigentes, formação “Escutismo: Movimento Seguro” para os candidatos a dirigente do 11º PIF - Santo Óscar Romero, reunião de Chefes de Agrupamento, sessão de apresentação dos relatórios de estágio do 10° PIF - Marcel Callo e o Encontro Regional de Guias (ERGUI). O ERGUI contou com a participação de 17 lobitos, 17 exploradores, 17 pioneiros, 13 caminheiros e 16 dirigentes das Equipas de Pedagógicas Regionais. Este ano o tema de auscultação nacional foi “Escutismo: Movimento Seguro”, o qual foi dinamizado pelas equipas pedagógicas regionais e adaptado à idade e maturidade de cada secção. Os lobitos exploraram o tema da segurança por meio de imagens e posters criativos que realçaram a importância de conhecer limites e ajudar o próximo em momentos de fragilidade. A chefe do Covil Regional, Mariana Gameiro, expressou a sua satisfação ao ver os pequenos lobos entusiasmados e participativos na discussão do tema. Nos exploradores foram feitas várias dinâmicas interativas sobre inclusão, bullying e assertividade no expressar de sentimentos. Através de jogos, os escuteiros da II secção, aprenderam vários tipos de comunicação, o que tornou a experiência mais envolvente e educativa. Já os pioneiros debateram sobre outros temas essenciais, entre os quais segurança emocional e criação de um ambiente seguro, dentro e fora do escutismo. Através de dinâmicas em equipa, refletiram sobre a importância de construir relações saudáveis e respeitosas, baseadas na confiança. Além disso, os pioneiros também exploraram algumas estratégias de identificação e gestão de situações de desconforto e perigo, com o primordial intuito de ser promovida a segurança e o bem-estar de todos. A quarta secção foi ainda mais além, aprofundando a reflexão e alargando-a à necessidade de criar espaços seguros onde o diálogo aberto possa florescer, sobre a importância de educar os jovens na proteção e segurança no mundo digital, e quais os comportamentos responsáveis e respeitosos que deverão ser adotados na construção de um ambiente escutista saudável e inclusivo. Para isto, os caminheiros contaram com a presença da Enfermeira Ana Luísa, que incentivou um debate enriquecedor sobre o papel dos guias e membros do CNE na identificação de sinais de alerta em episódios de risco. Esta conversa comportou ainda as melhores formas de atuação, prevenção e apoio, reforçando a importância de uma postura atenta e proativa na proteção dos mais vulneráveis. Nas palavras da chefe do Albergue Regional, Margarida Carvajal, “a troca de experiências entre os participantes enriqueceu o debate e permitiu que cada um refletisse sobre o seu papel na construção de ambientes seguros e acolhedores para todos”. Foi um dia intenso de grande trabalho. Da reunião de chefes de Agrupamento emergiram novas ideias e estratégias para o crescimento e fortalecimento do escutismo a nível local; da formação do SIIC, os dirigentes saíram mais capacitados, preparados e prontos para desempenhar as suas funções na plataforma com maior conforto e segurança; a formação “Escutismo: Movimento Seguro” foi repleta de aprendizagens valiosas que reforçaram a necessidade de um movimento cada vez mais atento ao bem-estar e à proteção dos seus elementos. Do ERGUI, além das partilhas e reflexões, foram eleitos os representantes que, com orgulho e um vigoroso sentido de missão, levarão ao Encontro Nacional de Guias, a voz dos escuteiros da Região de Santarém: em representação dos lobitos ficaram responsáveis a Inês Duarte do Agrupamento 583 Barquinha e a Eduarda Ferreira do Agrupamento 1213 São João da Ribeira; a representar os exploradores estão a Laura Carvalho do Agrupamento 1120 Cartaxo e a Maria do Carmo Morais do Agrupamento 1139 Golegã; pelos pioneiros foram escolhidos o Simão Mestre do Agrupamento 945 Pedrógão e o Guilherme Gaspar do Agrupamento 1120 Cartaxo; e, por fim, responsáveis por levar as ideias e reflexões dos caminheiros, estão o Rui Alves do Agrupamento 1120 Cartaxo e a Vitória Figueiredo do Agrupamento 1213 S. João da Ribeira. Um dia pautado pela partilha, empenho e, essencialmente, espírito de união. Sem dúvida, mais um dia em que se reforçou a importância do Movimento Escutista na formação de cidadãos ativos e conscientes, prontos para ajudar na construção de um mundo melhor. Fotos e texto: Equipa Regional de Comunicação
Arrancou, no fim de semana de 15 e 16 de fevereiro, a primeira formação contínua inter-regional para o Percurso de Educadores das III e IV Secções, no Centro Escutista dos Gagos, Região de Santarém. A formação reuniu cerca de 40 dirigentes das quatro regiões organizadoras: Coimbra, Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco e Santarém. Uma ideia que surgiu através da necessidade de otimizar recursos e tornar a sua realização mais viável, trazendo também uma maior qualidade à formação facultada. Iniciou-se com os Percursos de Educador da III (PE3) e IV (PE4) secções, tendo como diretores os dirigentes Paulo Silva, da Região de Portalegre e Castelo Branco, e Paulo Francisco, da Região de Santarém, respetivamente. Com o Percurso de Educadores pretende-se proporcionar formação de modo a capacitar um dirigente para a animação de uma unidade, promovendo igualmente a oportunidade de especialização nos métodos particulares da secção que o formando se encontra inserido. Assim, o Percurso do Educador proporciona aos chefes de unidade os conhecimentos, competências e atitudes de organização e planeamento que orientam a vida da unidade, estimulando o progresso individual de cada jovem escuteiro, e adotando uma correta relação educativa capaz de alcançar os objetivos pedagógicos que o movimento escutista propõe. É a primeira vez que se está a implementar o novo desenho desta formação como Percurso de Educadores, anteriormente denominada Curso de Aprofundamento Pedagógico e, posteriormente, numa fase de transição para este modelo, Curso de Educadores. A nova formação inter-regional encontra-se dividida em quatro etapas e este fim de semana arrancou com a parte introdutória, denominada de “Tronco Comum”, onde foram abordados os elementos necessários e os conceitos gerais da função desempenhada pelo chefe de unidade, conceitos estes de caráter obrigatório, comuns às quatro secções. Da nossa Região, o dirigente David Francisco, Secretário Regional para o Desenvolvimento Pessoal Escutista, que foi o formador do tema “Diversidade e inclusão no Escutismo” e caracterizou o grupo como “interessado e empenhado”. Ainda acrescentou que o grupo de formandos era composto por “dirigentes com muita experiência, conhecedores e cheios de ânsia e vontade de melhor aprender”. Depois desta abordagem global, os formandos iniciaram as suas formações específicas no tema “Escutismo: Movimento Seguro” e, no final, celebrou-se a Eucaristia com o nosso Assistente Regional, o Pe. Bruno Filipe. Na sua homilia, destacou a importância de vivermos a nossa vida não apenas pelas coisas da terra, mas também pelas do Céu, porque foi assim que Deus sonhou a Criação. Vivermos com pés na terra e cabeça no céu, foi o desafio lançado. Do Agrupamento 1111-Várzea, o dirigente Nelson Lourenço relatou-nos a sua experiência: “Há quatro anos que entrei no movimento e inicialmente foi com o intuito de acompanhar os meus filhos. No entanto, com o tempo, percebi que o que realmente me movia era a formação dos jovens e o impacto positivo que o escutismo pode ter nas suas vidas.”. O dirigente Nelson inscreveu-se nesta formação, pois procura aprofundar os seus conhecimentos e melhorar a sua capacidade de orientar a sua unidade, garantindo uma melhor formação aos jovens que acompanha. Ainda nos disse: “O fim de semana foi uma experiência intensa de partilha e aquisição de conhecimento. Superou largamente as minhas expectativas, não apenas pelo conteúdo, mas também pelo espírito de equipa e aprendizagem coletiva. Cada momento foi enriquecedor à sua maneira, mas a partilha de experiências entre os participantes foi, sem dúvida, um dos aspetos mais marcantes do percurso. Estar com mais três regiões tornou mais ricas e diversas as perspetivas e abordagens, que fez desta uma oportunidade incrível para aprender com as experiências e boas práticas de outros escuteiros. Com esta formação espero adquirir novos conhecimentos e ferramentas para melhor preparar e orientar os jovens, de forma que tenham uma experiência escutista enriquecedora e transformadora.” Mas a formação não ficará por aqui. Para cada sessão, depois dos módulos presenciais, seguem-se módulos em formato online, que enriquecem a do percurso de educador – estes módulos online contam já com a inscrição de dirigentes vindos de 12 regiões diferentes. Foi assim que terminou o primeiro fim de semana de formação do Percurso de Educadores de III e IV inter-regional, sendo que, no futuro, ainda se realizarão mais três sessões presenciais. No fim de semana 31 de maio e 1 de junho dar-se-á lugar à segunda sessão já específica para cada uma das duas secções, no Centro Escutista de Serpins, na Região de Coimbra. O terceiro momento presencial de formação será de técnica, também específica para cada secção, em regime de acampamento, no fim de semana de 12 e 13 de julho, na Quinta do Escuteiro, na Região de Leiria-Fátima. O Percurso de Educadores de III e IV culminará com a apresentação dos trabalhos, no dia 28 de setembro, em local a designar da Região de Portalegre-Castelo Branco. Texto: Margarida Martins, Equipa Regional de Comunicação
Fotos: Junta Regional de Santarém Nos passados dias 24 e 25 de janeiro, decorreu a atividade de celebração da Conversão de São Paulo, patrono da IV secção, que reuniu 39 caminheiros pertencentes a 15 clãs da Região de Santarém. Em linha com o projeto a três anos para a vivência e celebração da vida de São Paulo, a equipa pedagógica da IV, nesta 2ª edição focou-se na celebração dos caminhos do apostolado Paulino. Para isso, os caminheiros foram organizados em dois grupos que percorreram diferentes caminhos – a pé e na sua fé – até ao Santuário de Fátima. Cada um dos dois trilhos tinha o seu próprio percurso de pedagogia e fé: um trilho versava sobre o tema A Salvação e teve início na Rexaldia e o segundo a Transformação, que partiu do Alqueidão. Ainda antes do caminho, foram atribuídos alguns cargos sui generis aos caminheiros: o presidente, o vice-presidente, o timoneiro, o topógrafo, o diácono e o mestre da banda – em conjunto tinham o imprescindível trabalho de orientar a reflexão, o percurso e a evolução de toda a tribo. Depois da alvorada, todos os caminhos foram dar a Aljustrel, o local onde os dois trilhos se encontraram. De lá os caminheiros percorreram a Via Sacra até ao Santuário de Fátima, onde tinham à espera três postos rotativos. O primeiro dedicado à exposição dos Servitas, onde puderam conhecer a realidade do Serviço ao Santuário, o segundo à construção do manto de São Paulo, utilizando pedaços de tecido onde, durante o caminho, escreveram as suas intenções e desejos, e o terceiro, o lava-pés, onde os Caminheiros, num ato de profunda humildade e serviço ao próximo, lavaram os pés cansados dos seus amigos e companheiros de caminho. A atividade terminou com a Consagração a Nossa Senhora, na Capelinha, onde os caminheiros entregaram ao Santuário, como sinal de reconhecimento, um lenço de caminheiro da Região de Santarém, assinado por todos os participantes e o manto de São Paulo construído na atividade. Para o caminheiro Bruno Alves, do agrupamento 65-Torres Novas, que foi incumbido de colocar o lenço dos caminheiros junto aos pés de Nossa Senhora, na capelinha, “este foi um momento muito simbólico e tocante”. Referiu ainda, que a atividade se demonstrou bastante “interessante e dinâmica, especialmente, depois de um grande caminho percorrido.” Para Rui Alves, caminheiro do agrupamento 1120 Cartaxo, este foi o seu último São Paulo e por isso vivido mais intensamente tendo tido essa marca como pano de fundo. Referiu-nos ainda que esta atividade foi o que estava a precisar para a sua vida, rematando que “foi bom para me acalmar e aproveitar o que Deus fez por e para nós”. Uma atividade igualmente gratificante para o Albergue Regional. A chefe do Albergue, Margarida Carvajal, do agrupamento 404 Almeirim, partilhou que o feedback recebido por parte dos caminheiros foi bastante positivo, sendo que foi a experiência do santuário, aquela que revelaram como a mais transformadora. Do ponto de vista da coordenação da atividade, referiu ainda que o que mais a impactou foi “especialmente a crucial participação dos 12 dirigentes que permitiram logisticamente que esta atividade pudesse ser realizada da forma como a imaginamos”. A Junta Regional de Santarém, o Albergue Regional e os caminheiros participantes nesta atividade, revelaram uma profunda gratidão ao Santuário de Fátima e à Associação dos Servitas de Nossa Senhora de Fátima, pelo total acolhimento, receptividade, colaboração e sensibilidade no apoio desta atividade, que em muito contribuiu para seu sucesso. Assim acabou mais um passo nesta peregrinação que, mais do que um caminho físico, foi um reecontro com o serviço e a fé. Texto: Equipa Regional de Comunicação
Fotos: Equipa Regional de Comunicação, Francisco Branco Realizou-se, no passado domingo, dia 19 de janeiro, na antiga Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, o Apuramento Regional do Tecoree – Torneio de Técnica Escutista, onde estiveram reunidos mais de 200 elementos. A atividade contou com 155 pioneiros (jovens dos 14 aos 18 anos), divididos por 25 equipas, provenientes de 12 agrupamentos, dos 29 existentes na Região Escutista de Santarém. A atividade foi suportada ainda por 40 dirigentes e 15 caminheiros, repartidos por equipa organizadora (embaixada), especialistas e juízes, que asseguraram os postos. O Corpo Nacional de Escutas (CNE) organiza, anualmente, o Tecoree, em que os pioneiros são desafiados em diversas provas de técnica escutista. Para chegarem à Fase Final, que se realizará no Campo Nacional de Atividades Escutistas, em Idanha-a-Nova, os pioneiros passam primeiro pelo Apuramento Regional. Assim, no passado dia 19, em todas as 20 regiões escutistas do CNE, realizou-se esta eliminatória, em simultâneo. No caso da Região de Santarém, toda a prova decorreu debaixo de chuva, o que dificultou bastante a tarefa aos pioneiros. No entanto, estes jovens mostraram-se resilientes e motivados para completar as provas, apesar da dificuldade acrescida da chuva e do frio. Cada equipa tem 20 minutos para completar cada uma das dez provas existentes. As equipas, entre outros desafios, completaram construções como mastros, torres, baloiços, montaram abrigos, construíram macas, reproduziram nós, comunicaram por código morse e homógrafo (sinais com bandeiras), tiraram coordenadas e azimutes. Nesta edição do Apuramento Regional do Tecoree 2025, o grande campeão foi a equipa Miguel Ângelo do 404-Almeirim. Em 2º e 3º lugar ficaram as equipas Fernando Pessoa (404-Almeirim) e Vasco da Gama (403-Rio Maior). Luís Ferreira, embaixador do Tecoree na Região de Santarém ressalvou “o apoio dos dirigentes e do staff, sem os quais não teria sido possível o sucesso desta atividade”. Relembrou ainda “todo o apoio dado pelo Município de Santarém, nomeadamente, tendo permitido a utilização de terrenos na antiga Escola Prática de Cavalaria, tendo também procedido à limpeza do mato.” O Tecoree é uma atividade que tem crescido na Região de Santarém, havendo, em cada ano, mais equipas a participar. A nível nacional, as equipas da Região têm tido também bom desempenho. Segundo Diana Cardoso, Chefe Regional de Santarém “esta é uma atividade que tem feito escola e na qual temos cada vez mais gente envolvida. Será uma atividade em que a Região de Santarém continuará a apostar, pois acreditamos que ajuda a trabalhar o espírito de equipa, a liderança, resiliência e paciência, tudo habilidades que ajudarão estes jovens ao longo da sua vida”. Texto e fotos: Equipa Regional de Comunicação
|
Região de Santarém
Tudo
|