Durante o fim de semana os pioneiros puderam contar com atividades e dinâmicas variadas, entre as quais destacaram o raid, a passagem do rio de barco e a gincana, onde as equipas puderam interagir entre si. Aliás, o mote que uniu a atividade foi o convívio entre os elementos da III secção, como nos diz o pioneiro Bruno Alves, do agrupamento 65 - Torres Novas: «[Este ERP] teve de tudo, um tema interessante, uma divisão de comunidades que permitiu bastante o convívio, um raid desafiante mas divertido e a gincana também com jogos bastante divertidos». Nesta atividade «Houve ainda um momento dedicado à Ucrânia em que os Pioneiros construíram pombas azuis e amarelas que foram transformadas numa cortina para a eucaristia, onde, no ofertório, foram entregues bens para serem doados às vítimas ucranianas», revela Marta Lopes, do Abrigo Regional. No entanto, esta não foi a única responsabilidade social adotada pela organização do Encontro Regional de Pioneiros, «Existiu uma notória preocupação em termos ambientais por parte da Organização e Direção do acampamento. Como por exemplo, o website onde foram colocados o programa e a dinâmica da atividade, não sendo assim distribuído uma enorme porção de papel.», diz o pioneiro Tomás Cabanita do agrupamento 1111- Várzea. A equipa do Abrigo Regional está sem dúvidas de parabéns aos olhos dos Pioneiros da Região de Santarém, como é revelado pelo José Cordeiro do agrupamento 1120 - Cartaxo e Inês Cotovio do agrupamento 68 - Salvaterra respetivamente: «Não imaginamos a preparação que está por detrás de uma atividade desta dimensão e por isso aproveito também a oportunidade de agradecer a todos os dirigentes envolvidos pelo seu trabalho árduo. No fim de contas, foi uma atividade fantástica que nos proporcionou momentos para a vida em equipa, comunidade e com outros agrupamentos.»; «Em primeiro lugar, a organização da atividade estava muito boa. Achei que o serviço das refeições funcionou bem e as informações passaram sempre de uma forma fácil a todos os elementos.» «Em resumo, este ERP foi uma excelente atividade de regresso ao presencial, onde a alegria na cara de todos nós, foi a prova que todos adorámos e para o ano queremos mais!», reitera a coordenadora do Abrigo Regional. Texto: Francisca Pereira, Equipa Regional de Comunicação
Imagem: Francisca Luz, Equipa Regional de Comunicação
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Este ERE começou a ser preparado num Conselho de Guias Regional, como nos diz a dirigente Ana Simões da Base Regional, «Assim, os Guias fizeram a ESCOLHA! O ERE teve como tema "Gravity Falls”. Escolheram também trabalhar progresso, geocaching e a especialidade de fotógrafo.» «No dia 5 de março pelas 8h30 começaram a chegar os exploradores da Região ao Campo Escutista Castelo à Vista do Agrupamento 583 - Vila Nova da Barquinha, prontos a embarcar na “Aventura de Excaly em Gravity Falls”», reforça Ana Simões. Após a chegada, iniciaram as montagens de campo, ficando divididos em cinco subcampos: Mistérios Terra (Chapéu), Base (Flor-de-lis), Pirili (Estrela), Aqua (Cantil) e Pastor (Vara). Entre outras atividades, realizaram um jogo de vila e um jantar de competição, «um dos momentos em que os exploradores se empenharam», segundo a Base Regional. Houve também lugar para o fogo de conselho, preparado e realizado pelos animadores das patrulhas e pelos chefes de subcampo. No domingo, continuaram na descoberta dos mistérios e a desfrutar da alegria de estarem juntos, em jogo, e no regresso às grandes atividades. Depois de almoço, e já com o campo desmontado, despediram-se com a celebração de eucaristia e encerramento. No ERE os exploradores juntaram-se ainda num gesto solidário para recolher tampas de plástico para a Beatriz, campanha que recebeu o apoio de muitos agrupamentos da Região de Santarém. Na ótica dos exploradores, este encontro também se revelou um sucesso. Entre os favoritos ficam o jogo de sábado, como nos diz o Dinis Rodrigues do agrupamento 1213 - São João da Ribeira, «O raid foi bom, começamos logo pelo caminho errado, tivemos de fazer um percurso maior. Depois os jogos eram divertidos, gostei da dinâmica de andarmos por aí sem saber para onde íamos porque não tínhamos o mapa. Tínhamos de andar à procura de jogos através de papéis afixados». O explorador Manuel Costa do agrupamento 52 - Santarém diz-nos: «A atividade, até agora, está a correr muito bem. O jantar [de competição] ao início parecia que ia dar para o torto mas depois a comida ficou boa. A atividade que eu mais gostei, dos dois dias, foi o raid que fizemos.» Nas palavras do Santiago, explorador do agrupamento 593 - Riachos, este Encontro Regional de Exploradores resume-se em duas palavras: «O melhor!». Texto: Francisca Pereira, Equipa Regional de Comunicação
Imagem: Rita Mendes, Equipa Regional de Comunicação
A atividade designa-se Explorer Belt, pois, no final, os participantes receberão um cinto, ao completarem um desafio único: uma expedição de 10 dias num país diferente, que proporcionará uma vivência única da cultura desse país, em autonomia, em equipas de dois — a Explorer Team. É uma experiência capaz de mudar a vida dos caminheiros! De momento, a Região de Santarém tem uma equipa a organizar esta atividade, de âmbito nacional, que terá a sua realização de 10 a 26 de agosto, na República Checa. No entanto, a atividade não se resume à expedição, cada candidato terá, primeiramente, de passar por várias fases: a fase de candidatura, o fim de semana de entrevista individual, a fase de seleção e inscrição individual e o período de preparação para a expedição em dupla. Após estas etapas iniciais, inicia a parte da realização, já no estrangeiro, com 1 dia de pré-expedição, 10 dias de expedição e 4 dias de pós-expedição. Por fim, cada participante passa pela fase de avaliação, com o desenvolvimento do relatório individual, a sua apresentação e a celebração, com a atribuição do Explorer Belt. No passado dia 26 de fevereiro, encerrou a fase de candidaturas com a adesão de 41 caminheiros e noviços a dirigente de 10 regiões diferentes. No fim de semana de 4 a 6 de março, iniciou-se a etapa das entrevistas individuais, em Torres Novas. O intuito deste encontro é cada participante conhecer os restantes candidatos, conhecerem a atividade e que tipo de desafios poderão encontrar e também realizarem a sua entrevista individual. Além destes aspetos, é também um fim de semana de reflexão, em que cada participante terá de pensar sobre a sua candidatura, medir o tamanho do desafio a que se está a propor e ponderar possíveis candidatos para formar dupla — a Explorer Team. A próxima fase será a seleção individual e está prevista para o fim de semana de 2 e 3 de abril, no Entroncamento. Texto e Imagem: Equipa Organizadora Explorer Belt
Deixamo-vos, então, com os testemunhos de alguns guias da Região que estiveram presentes no encontro: Guadalupe (Agrupamento 404 - Rio Maior) – Guia eleita I Secção Olá, sou a Guadalupe, Lobita do Agrupamento 403 - Rio Maior. Participei no ERGUI, no dia 6 de fevereiro, em Vila Nova da Barquinha. Diverti-me muito, fizemos várias atividades, jogámos jogos, conhecemos o Cótique e fizemos debates. No final, elegeram-me Guia representante dos Lobitos da Região de Santarém e nesse momento senti uma grande responsabilidade, mas ao mesmo tempo senti-me super contente. Daniela Lopes (Agrupamento 1139 - Golegã) – Guia eleita II Secção Em relação ao ERGUI devo dizer que venho muito satisfeita e como é óbvio muito orgulhosa de ter sido escolhida pelos outros guias para representar a Região. Gostei muito no início do quebra-gelo, nunca tinha feito nenhum parecido, o que o tornou bastante desafiante. Em relação ao jogo de Vila também gostei bastante de como abordámos o tema da tecnologia de uma maneira divertida. Conheci pessoas novas, aprendi coisas novas, felizmente voltámos às atividades presenciais que nos faziam falta e foi uma experiência da qual gostei muito. José Cordeiro (Agrupamento 1120 - Cartaxo) – Guia eleito III Secção O dia e o encontro foram muito proveitosos, já que foi possível estarmos num espaço bastante agradável a discutir assuntos que merecem a nossa atenção, já que orientam o modo de agir do CNE em relação à tecnologia no futuro. O dia foi muito produtivo, conseguimos perceber as visões dos vários membros da Região, tendo chegado à conclusão de que a tecnologia deve ser utilizada para a preparação e para toda a logística, mantendo, no entanto, um equilíbrio e moderação no seu uso. Este encontro foi importante para estabelecermos pontes entre agrupamentos e criar uma maior união na Comunidade Regional, potenciando uma melhor convivência no futuro.  António Abreu (Agrupamento 65 - Torres Novas) e Catarina Cebolais (Agrupamento 542 - Entroncamento) - Guias eleitos IV Secção No passado dia 6 de fevereiro decorreu, em Vila Nova da Barquinha, o Encontro Regional de Guias (ERGUI). Neste, participaram 16 guias de Clã que discutiram entre si o tema central proposto “Tecnologia no Escutismo”. Após um quebra-gelo entre todas as secções, no qual os mais novos aprenderam o que era um tamagochi ou uma cassete, enquanto os mais velhos ficaram a saber tudo sobre a série de animação “Patrulha Pata”, cada secção reuniu separadamente para debater o tema supramencionado. De um tema que, entre todos, seria conciliar, brotou uma discussão interessante e frutuosa. Um debate que não passou necessariamente pela aprovação, ou não, do tema Tecnologias no Escutismo, mas que orientou os participantes sobre formas de complementar e dar bom uso aos recursos digitais no meio escutista. As dinâmicas proporcionadas pela equipa responsável tornaram a discussão acesa, ligeira e interessante, havendo tempo, ainda, para discutir problemas e respectivas soluções apresentados pelos diversos guias dos seus respectivos clãs e agrupamentos. Contribuindo, assim, para uma partilha útil e concreta. Das partilhas referidas, surgiram boas ideias que serão levadas ao Encontro Nacional de Guias, em maio, por nós, que, por meio de uma eleição, fomos escolhidos para representar a IV Secção da Região de Santarém. Distribuição do texto: Francisca Pereira, Equipa Regional de Comunicação
A atividade teve início na noite de sexta-feira e, como primeiro momento, ainda nessa noite, a encenação da conversão de S. Paulo. Durante estes dois dias, os caminheiros tiveram a oportunidade de conhecer e, de certa forma, vivenciar a experiência de conversão do patrono da sua secção – este foi o mote para toda a atividade. Na manhã de sábado, os caminheiros foram vendados e convidados a fazer o seu caminho até Damasco, neste caso, o caminho até à capela onde celebraram a Eucaristia. De seguida, os caminheiros reunidos participaram em debates sobre temas da atualidade, temas esses que se materializariam mais tarde, como explica o caminheiro Luís Santos do agrupamento 44 Tomar: “Fomos divididos por tribos, e tive a sorte de calhar numa tribo que tinha como objetivo ir partilhar um pouco de experiências com dois refugiados oriundos de África, ou melhor, imigrantes como gostavam de ser chamados, que viviam no próprio colégio onde estávamos há aproximadamente 2 anos, depois de terem “fugido” da guerra.” Ao longo da atividade observou-se esta interligação que procurou fazer paralelismos entre a realidade do patrono da IV secção e a realidade vivida pelos elementos, através de recurso a temas da sociedade atual. Através do testemunho dos participantes, podemos observar que esta foi uma dinâmica muito bem recebida e com muito boa resposta da parte deles, como no caso da caminheira Sara Ferreira do agrupamento 1301 Alpiarça:
A atividade foi sem dúvida uma experiência enriquecedora para os elementos da IV secção da nossa Região, que ressalvam nos seus pontos mais marcantes e impactantes os momentos de partilha e de voluntariado, “Gostei muito dos momentos de voluntariado e da partilha feita à noite. Também achei muito interessante a discussão sobre o tema da desigualdade de género. Deu para perceber que havia muita concordância entre todos. Acho que foi importante.”, afirma o caminheiro José Nogueira, do agrupamento 1187 Alcobertas. Nas palavras da caminheira Maria Inês Branha do agrupamento 1301 Alpiarça: “Como diz Baden Powell, enquanto escuteiros devemos deixar o mundo sempre um pouco melhor do que o entrámos, e olhar a vida do nosso patrono, refletir individualmente e em comunidade sobre as nossas crenças inabaláveis e transformarmo-nos, é um passo fulcral nesta caminhada." Vê as fotos da atividade aqui: https://bit.ly/Fotos_SPaulo_2022 Texto: Francisca Pereira, Equipa Regional de Comunicação
Imagem: Francisca Luz, Equipa Regional de Comunicação |
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