No passado dia 17 de abril, pelas 14 horas, realizou-se o ERGUI – Encontro Regional de Guias da Região de Santarém – em formato online. Os guias estiveram divididos pelas suas secções, embora todos tenham debatido o tema de consulta nacional “O Mundo nas Tuas Mãos!”, relacionado com sustentabilidade ambiental. Neste contexto, abordaram-se também os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU enquadrados na sustentabilidade ambiental. Pretendeu-se ainda ouvir as partilhas dos guias relativamente a várias temáticas, tendo-se destacado o Escutismo à distância e, tendo em conta o papel do guia, foi explorado o sistema de patrulhas. Este encontro teve também como objetivo a eleição dos representantes regionais para o Encontro Nacional de Guias.
«Os Exploradores entraram no ERGUI em modo envergonhado e silencioso, mas rapidamente passaram para uma participação animada, onde revelaram uma grande capacidade de partilha de ideias e sugestões.», afirma Joana Prates, coordenadora da Base Regional. Também os guias de expedição se demonstraram ativos, interessados e entusiasmados pelo regresso à vida de campo e, sobretudo, dispostos a trabalhar e a realizar mais encontros com cariz similar ao do ERGUI para discutir outros temas de interesse comum. O Abrigo Regional adotou um modelo diferente de trabalho. No seguimento do imaginário do ERP “A Semente de Lis e a Reconstrução de Hogwarts”, os guias foram divididos pelas casas, inspiradas pelas casas de Hogwarts. Cada casa criou o seu projeto e foi o eleito o vencedor. «No final foi elaborada uma Carta de Compromisso, assinada pelo Abrigo Regional e pelos Guias de Comunidade, com uma série de medidas que o Abrigo se compromete a pôr em prática nas atividades da III.», conta-nos o representante do Abrigo Regional. O encontro dos guias de Clã contou com a presença do dirigente Gonçalo Ayala Botto, ativista na área da sustentabilidade e elemento da Secretaria Nacional para o Ambiente e Sustentabilidade. «Neste fórum foi promovido um debate e não apenas uma exposição de ideias por parte do orador, de forma a fomentar a discussão sobre as diversas vertentes do Ser Sustentável e de como o alcançar.», dizem-nos Afonso Guerra e Ana Paulo do Albergue Regional. Após este momento, os guias trabalharam em grupo para desenvolver propostas para promover a sustentabilidade em quatro áreas: Indivíduo, Comunidade Local, Agrupamento e Regional. «O culminar destes trabalhos foi a criação de um painel de uma Caminhada Sustentável, para os guias implementarem a nível local até ao ERC, onde terão de apresentar os seus resultados.», dizem-nos os membros da equipa do Albergue Regional. O ERGUI revelou-se um verdadeiro sucesso. «Na minha opinião, a atividade teve um balanço muito positivo, dando oportunidade aos guias para se verem ou reverem, contando com os seus discursos participativos que incentivaram a partilha e reflexão entre eles.» - reitera Mafalda Couteiro do Covil Regional. Nas palavras do Abrigo: «Mais uma vez superaram as nossas expectativas com ideias que podem realmente fazer a diferença no que toca à sustentabilidade!». Francisca Pereira
Equipa Regional de Comunicação
0 Comments
A Junta Regional de Santarém, em conjunto com os três agrupamentos do concelho de Almeirim, vai começar a utilizar o Centro de Formação Agrícola de Almeirim, também conhecido como Centro de Formação dos Gagos. O já carinhosamente chamado de Centro Escutista dos Gagos, começou a ser sonhado em 2008 e desde então várias têm sido as negociações entre a Câmara de Almeirim e o Corpo Nacional de Escutas, com vista a estabelecer uma parceria vantajosa para todos. Esta colaboração está agora perto de se concretizar e os escuteiros vão já começar a utilizar o espaço. Vai ser estabelecido um protocolo de colaboração entre o município, os três agrupamentos de escuteiros do concelho de Almeirim e a Junta Regional de Santarém, que passarão a usar de forma partilhada esta infra-estrutura que tem diversas potencialidades, entre elas, alojamento, salas de formação, sala de trabalho e de convívio e espaço exterior para as mais diversas atividades, incluindo acampamentos. Segundo Pedro Ribeiro, presidente da Câmara de Almeirim, “o objetivo é a criação de um um centro escutista, de forma a promover e garantir a manutenção do local e com isso atraindo jovens e familiares da região e do país”. A Chefe Regional, Diana Cardoso, conta que “este é um projeto que já se iniciou há uns largos anos e que contou com o trabalho e tempo de vários dirigentes da Região. Este será um espaço importante para o escutismo, pois tem várias valências. A Região ficará, assim, com um espaço de excelência para a formação, com salas equipadas, camaratas e local para acampar.” Diana Cardoso
Chefe Regional O 17º Ciclo do Cenáculo Regional de Santarém contou com 65 caminheiros que se juntaram via Zoom ao longo dos dias 9, 10 e 11 de abril para trabalhar “prol de uma IV mais transparente, mais motivada e mais preparada para o regresso à vida em campo!”, como nos diz a caminheira Inês da Luz Abreu do agrupamento 593. A equipa-projeto, constituída pelos representantes Daniela Santos do agrupamento 1073, Diogo Gomes do agrupamento 403, Ana Filipa Narciso do agrupamento 44 e David Paulos do agrupamento 68 e apoiados pela restante equipa, Inês Forte e Miguel Ferreira do agrupamento 52, Beatriz Feliz do agrupamento 583, Vasco Montez do agrupamento 1111, Ana Filipa Trindade do agrupamento 404, Duarte Joaquim do agrupamento 44 e Sofia Duarte do agrupamento 68, teve o difícil desafio de organizar uma atividade inteiramente online interessante e desafiante. O mote da atividade foi “A decisão é tua. Consegues tomá-la?”, inserido do imaginário da saga Divergente. “O 17° Ciclo do Cenáculo Regional de Santarém, tendo sido realizado online, correu sem grandes percalços, apenas aqueles a que o Zoom já nos habituou, e tal deveu-se em grande parte à boa organização da atividade pela equipa-projeto.”, diz-nos Catarina Cebolais do agrupamento 542. A EP deste ano tinha o difícil desafio de realizar uma atividade motivante e interessante num formato diferente do habitual. Para isso, desenvolveram o Espaço Aproveita, “um espaço personalizado, onde o caminheiro se pode (e deve) expressar”, como nos dizem os próprios. “[A]pontámos a azimute deste Cenáculo para a motivação.”, afirma David Paulos, acrescentando, “A partir de algumas coisas que nos disseram ou que deixaram na avaliação, percebemos que conseguimos atingir o nosso objetivo. Senti mesmo que alguns caminheiros ficaram genuinamente motivados para pensarem no seu Desafio ou para refletirem sobre os seus trilhos. Se pelo menos um deles o fizer, todo o trabalho e esforço posto valeu a pena!” O primeiro plenário tomou lugar na sexta à noite, com o tema “Ser Cenáculo”, tendo sido seguido de uma Caça ao Tesouro online. No sábado de manhã o dia começou com o plenário “Desconstruir o Desafio”, tema que foi sendo discutido ao longo da atividade. O tema da motivação foi trazido ao plenário da tarde de sábado, “Estará o interesse a apagar a chama?”. Além destes plenários, os caminheiros tiveram a oportunidade de participar em diversas round-tables ao longo da tarde com vários oradores. Ao final da tarde houve o já habitual debate das propostas para a Carta de Cenáculo, tendo esta sido aprovada e assinada na manhã do dia seguinte. Além dos momentos de plenário e round-tables, os caminheiros ressalvam ainda o show-cooking de sábado à noite, “uma ideia super original que fez com que nos divertíssemos em tribo e com que se conseguissem criado laços de amizade de uma maneira natural e engraçada.”, como afirma Margarida Lopes do agrupamento 1111. “Saímos do cenáculo com uma visão mais ampla em relação ao caminheirismo e com uma carta em que é possível honrar o nosso compromisso.”, diz-nos a caminheira Mariana Freire do agrupamento 404. Terminou assim o 17º Ciclo do Cenáculo Regional de Santarém, com esperança que, “Em primeiro, o 18.° Ciclo possa ser presencial, mas, acima de tudo, que faça ouvir as ideias dos Caminheiros da Região e reúna um conjunto de propostas únicas e exequíveis para todos e cada um dos Caminheiros.”, diz Vasco Montez, representante eleito para o 18º ciclo. Francisca Pereira
Equipa Regional de Comunicação
O papel dos escuteiros inicialmente planeado seria fabricar as armadilhas para as vespas, distribuí-las e monitorizá-las, Contudo, devido ao confinamento em que o país se encontrava, não foi possível que os escuteiros estivessem presentes em todas estas etapas. Para colocar em prática esta ação, foi realizada uma formação online para escuteiros e familiares interessados na prevenção da vespa velutina, onde também foi referida a praga da lagarta do pinheiro. Nesta ação foi abordado o porquê de esta espécie representar uma ameaça num futuro próximo e foi explicado o plano de defesa dos SMPC. Nesta formação foi dado a conhecer aos escuteiros o modelo de armadilha a ser construído. Após a ação de formação, os escuteiros dos agrupamentos construíram as armadilhas, que foram, posteriormente, colocadas por elementos dos SMPC. Se o futuro assim o permitir, após o confinamento, as armadilhas serão monitorizadas por escuteiros com o apoio dos SMPC de Torres Novas. Francisca Pereira
Equipa de Comunicação Regional |
Região de Santarém
Tudo
|