No passado dia 16 de junho, os conselheiros da Região de Santarém reuniram na Casa Episcopal, em Santarém, para mais um Conselho Regional, com o objetivo primordial de apresentação, discussão e votação do Plano e Orçamento para o ano escutista 2024/2025, da Junta Regional de Santarém. Antes da ordem do dia, foram divulgados alguns temas preliminares de grande relevância e interesse para a Região. Primeiramente, foi apresentado pelo coordenador da Equipa da Sustentabilidade da Região, David Paulos, o projeto ReTenda, uma iniciativa de reaproveitamento de tendas disfuncionais, em material prático e útil como casacos impermeáveis, sacos e outros tantos itens essenciais – um projeto que visa não apenas reduzir o desperdício, mas também promover a criatividade na reutilização de materiais. De seguida, foram apresentados alguns resultados e atividades da IV secção. O coordenador do XX Ciclo do Cenáculo Regional de Santarém, Rui Alves, apresentou a Carta de Cenáculo, um documento que une propostas, opiniões e ações, discutidas e elaboradas pelos caminheiros da Região durante a atividade e que reforça o compromisso com a ética e o serviço à comunidade no movimento escutista. No âmbito do Vive, Serve e Progride (VSP), foi ainda apresentado o projeto para a IX edição, uma atividade de serviço e desenvolvimento pessoal, direcionada a caminheiros e noviços a caminheiros. Ainda no período anterior à ordem do dia, foram divulgadas algumas informações à cerca da Semana de Taizé, pela Lurdes Gameiro, membro da equipa da Assistência Regional. Além dos temas preliminar, foram divulgados alguns testemunhos de atividades de grande importância para o movimento. Dois dos representantes da Região de Santarém no Conselho Nacional de Representantes, Joana Alves e David Paulos, destacaram os principais pontos discutidos no último Conselho Nacional de Representantes. Adicionalmente, um explorador, um pioneiro e dois caminheiros da Região partilharam a sua experiência do Encontro Nacional de Guias, inspirando outros membros com os seus testemunhos. No período da Ordem do dia, foram discutidos o Plano e Orçamento da Junta Regional de Santarém, para o ano escutista que se aproxima, que delineia metas e objetivos para a nossa Região. O documento foi aprovado por maioria, após após discussão do mesmo pelos presentes. Por fim, foi ainda discutida e aprovada a proposta de um novo edifício para a Sede da Região de Santarém, tendo sido apresentada a sua localização, estrutura e financiamento do projeto. Uma proposta de um espaço mais adequado e funcional que procura atender às necessidades crescentes da nossa Região. O Conselho Regional é sempre um marco na nossa Região, que reforça o compromisso contínuo, a importância da participação ativa de todos os membros, a organização e o desenvolvimento comunitário. O encontro terminou com a celebração da Eucaristia na Sala dos Atos, pelo Assistente Regional, Pe. Bruno Filipe. Texto: Margarida Martins; Fotografias: João Rafael
Equipa Regional de Comunicação
0 Comments
No dia 19 de maio. reuniram, em Fátima, os responsáveis do Centro de Documentação Escutista (Museu do C.N.E.), Museu Carlos Simões da Silva (Agrup. 44-Tomar), Museu Escutista Padre Rodrigo Ferreira (Agrup. 694-Margaride), Museu da Memória de Montariol (Agrup. 660-Montariol) e as equipas organizadoras do Museu da Região de Santarém e do Museu da Região do Porto. Aos membros fundadores da Rede de Museus Escutistas de Portugal, juntaram-se agora, como membros, o Museu Carlos Simões da Silva, Museu Escutista Padre Rodrigo Ferreira e o Museu da Memória de Montariol. De de futuro, o Museu da Região de Santarém e o Museu da Região do Porto, quando estiverem constituídos, juntar-se-ão a esta rede. Todos estes membros receberam um acesso próprio à base de dados ArqScouts com total autonomia de trabalho, sendo cada museu responsável pelo bom cumprimento dos requisitos de utilização da plataforma e pelo upload dos conteúdos que considerarem pertinentes a serem partilhados e disponibilizados a todos. O Centro de Documentação Escutista realizou, durante esta reunião, uma ação de formação base a todos os presentes sobre como utilizar as principais funcionalidades do programa. Saíram reforçados os laços de amizade e cooperação entre todos estes espaços que procuram partilhar, cuidar e preservar a história e a memória do Movimento Escutista. Quanto à Região de Santarém, este encontro foi mais um importante passo no trabalho de inaugurar, em breve, o seu museu escutista. Texto: João Carlos Ferreira, Equipa organizadora Museu Escutista da Região de Santarém
No dia 28 de abril juntaram-se, em Rio Maior, mais de 1250 escuteiros, vindos de 26 dos 29 agrupamentos da Região de Santarém, para comemorar o dia de S. Jorge e o 47.º aniversário da Região de Santarém. Esta é, possivelmente, a atividade mais aguardada e vivida, pelos escuteiros da Região de Santarém, uma vez que reúne, anualmente, desde o mais jovem lobito ao mais experiente dirigente, num clima de festa e celebração do escutismo e da pertença à Região de Santarém - porque além da celebração do dia de S. Jorge a 23 de abril, o primeiro de maio é o aniversário da nossa Região! Este dia começou cedo, com a cerimónia de abertura, hasteando-se as bandeiras, ao som do hino nacional e, um pequeno teatro, levado a cabo pelos caminheiros do Agrupamento 403 Rio Maior, sobre a lendária vida de S. Jorge. Contámos com a presença do Senhor Presidente da Câmara de Rio Maior, Luís Filipe Dias, também ele antigo escuteiro, que dirigiu palavras de boas-vindas aos presentes. Às 09h30, celebrou-se a Eucaristia, presidida pelo Senhor Bispo de Santarém, D. José Traquina e concelebrada pelo Assistente Regional, Pe. Bruno Filipe. D. José Traquina falou aos escuteiros da coragem de S. Jorge e convidou-os a serem corajosos para enfrentar as dificuldades e para estarem sempre prontos a ajudar. Iniciaram os jogos de cidade, por volta das 11h, por bando, patrulha, equipa e tribo. Os escuteiros percorreram a cidade de Rio Maior, visitando postos que os convidavam a desfrutar a cidade que os acolheu e a procurar saber mais sobre cada um dos pilares do Método Escutista. O dia de S. Jorge, além de um dia de festa é também o dia perfeito para crescer e aprender! Por volta das 16h, os escuteiros voltaram-se a juntar no Parque 25 de abril para a entrega dos prémios, cantar os parabéns à Região e encerrar a atividade. Sagraram-se campeões neste S. Jorge o bando Ruivo do Agrupamento 1213 S. João da Ribeira, a patrulha Leão do Agrupamento 945 Pedrógão, a equipa Vasco da Gama do Agrupamento 1213 S. João da Ribeira e a tribo Nicholas Winton do Agrupamento 403 Rio Maior. O Secretário Nacional Pedagógico, Rui António, fez-se presente no encerramento e dirigiu algumas palavras aos escuteiros e seus dirigentes. Entregou também a bandeira regional do Tecoree à equipa D. Afonso Henriques do Agrupamento 404 Almeirim, vencedora da etapa regional, que vai representar a Região de Santarém na etapa nacional do Tecoree, em Idanha-a-Nova. Nas palavras da Chefe Regional, Diana Cardoso, «O S. Jorge é sempre a grande festa da Região e é com esse espírito que o organizamos. É aqui que vimos celebrar o nosso patrono, que nos ensina a ser valentes, a não desistir, a enfrentar os nossos dragões e a defender os mais vulneráveis. Mas é também onde, anualmente, nos juntamos para nos divertirmos, rever amigos, celebrar a Região da Santarém e orgulharmo-nos do que somos e do que fazemos, mesmo sabendo que temos sempre caminho para andar e coisas para aperfeiçoar.» Assim terminou um dia em cheio, onde caras conhecidas foram reencontradas, sorrisos partilhados e lembranças revividas, deixando no ar a promessa de que mais momentos memoráveis virão. Texto: Diana Cardoso
Fotografias: Equipa Regional de Comunicação No dia 18 de fevereiro de 2024, realizou-se nos claustros da Igreja da Alcáçova, em Santarém, a atividade “Janela para o Mundo”. Esta atividade, teve como principal objetivo dar a conhecer a vertente internacional do escutismo. Cerca de 40 participantes juntaram-se para espreitar por esta janela que se abriu para lhes mostrar o mundo. De manhã, após a abertura por parte do Secretário Regional do Método Escutista, João Rafael, os participantes assistiram a uma breve explicação do que é uma atividade escutista internacional, com o dirigente David Francisco. Seguiram então para o “mercado internacional”, em que escolheram entre as várias “bancas” disponíveis, as que tinham o produto que mais lhes interessava ou despertava curiosidade. O Centro Escutista Internacional de Kandersteg (Kandersteg International Scout Centre - KISC) que é um local que abraça a amizade internacional, sensibiliza para questões globais, incentiva a capacitação dos jovens e promove a mudanças, mantendo vivo o sonho de Baden-Powell de um Mini Jamboree Permanente, esteve presente com a Catarina Inverno, que partilhou com a sua experiência enquanto “Pinkie” (staff do KISC). O Roverway esteve representado pelo Miguel Ferrão, que deu a conhecer esta atividade para Rovers (caminheiros) europeus, cuja primeira edição foi em Portugal e este ano realizar-se-á na Noruega. Para dar a conhecer e promover a participação no World Scout Moot contou-se com a animação do Sandro Bernardo. O Moot é uma atividade mundial dirigida a caminheiros e jovens dirigentes até aos 30 anos, que realizar-se em Portugal, em agosto de 2025. Também o Jamboree Mundial esteve presente, na banca dinamizada pelo João Nunes, a Laura e o Duarte, todos eles participantes em Jamborees. O Jamboree foi uma ideia de Baden-Powell, que imaginou um encontro de amizade e prática escutista. O António Abreu e a Alice vieram “vender” a atividade Explorer Belt. Partilharam as suas vivências nesta atividade que é uma grande aventura e teste à resiliência, pois são 200km, a pé, com orçamento limitado, num país estrangeiro. A comunidade de Taizé, uma comunidade ecuménica situada em França, é uma comunidade única e uma oportunidade de oração e reflexão. O Vasco Montez esteve presente e deu a conhecer esta comunidade singular, partilhando as suas experiências. Pôde-se ainda visitar a “banca” da CICE - Conferência Internacional Católica do Escutismo, que conta com 60 países-membros e que pretende ser um espaço de encontro, reflexão, partilha e comunhão dos escuteiros católicos de todo o mundo. Aqui, o Rui Teixeira deu a conhecer a CICE, o seu propósito, mas também como é fazer parte do Comité da CICE e ser presidente do Comité CICE-Europa – Mediterrâneo. A Alona Popova esteve presente e mostrou como é o escutismo na Ucrânia, curiosidades e como se vive o ideal escutista nos Скаути України. Os Escoteiros do Brasil estiveram também presentes com o Lívia e o Filipe, que partilharam as suas vivências escutistas do outro lado do Atlântico, na Associação de Escoteiros do Brasil. Depois de almoço, onde os participantes puderam aproveitar as vistas magníficas das Portas do Sol, os participantes voltaram a reunir para jogar o “Quem quer ser milionário – internacional”, dinamizado pelo Sandro Bernardo, onde o Duarte Simões, de Almeirim, se sagrou o grande vencedor. Seguiu-se o painel final, moderada por Diana Cardoso, em que os participantes puderem ouvir o Pedro Ribeiro, presidente da Câmara de Almeirim, o Dirigente Sandro Bernardo, do CNE e a dirigente Alona Popova, dos Escuteiros da Ucrânia falar das suas experiências pessoais de viver e visitar países estrangeiros e de trabalhar com pessoas de outras nacionalidades. A Janela para o Mundo, quer na perspetiva dos participantes, quer na perspetiva da equipa organizadora correu bastante bem, tendo sido uma oportunidade de conhecer novas atividades, novas realidades e de partilhar perspetivas. Texto: Diana Cardoso, Chefe Regional
Foi nos dias 15, 16 e 17 de dezembro de 2023 que decorreu, em Santarém, a primeira edição do ICTHUS, que contou com o apoio da Junta Regional de Santarém e da Equipa ADRO. Foram 60, entre caminheiros e dirigentes, aqueles que participaram nesta atividade, cujo objetivo primordial é a promoção da Vivência da Fé no Escutismo. O Projeto ICTHUS nasceu do Cenáculo da nossa região, onde os caminheiros exprimiram a necessidade de uma experiência de vivência religiosa dentro do Escutismo. Principalmente nestas idades de grandes mudanças e experiências, a Fé muitas vezes sujeita-se a questões intermináveis, a fraqueza e a pouca luminosidade. Mas quando os jovens se deparam com uma necessidade de mudança, dinâmica e evolução, não há nada que consiga derrubar uma crença inabalável. O ICTHUS foi prova disso, tendo sido uma atividade “desafiante”, “enriquecedora” e “extremamente incrível”, que nas palavras dos nossos entrevistados, foi também um poço de aprendizagem, partilha e encontro. Deu-se início à atividade no dia 15, à noite. Os participantes foram calorosamente recebidos numa sala iluminada por velas, ao som de melodias que os convidaram para uma experiência imersiva e única. Aí foi recordada a importância de acolher cada pessoa e, simbolicamente, realizou-se um Lava-Pés, um momento de integração, união e aceitação do outro tal como é, com as suas feridas, calos, dores, fadigas e marcas dos caminhos já percorridos. No sábado, o dia começou com diversas oficinas que forneciam orientações sobre como comunicar com Deus e ouvir aquilo que Ele nos tem para dizer, sobre saber cuidar da Criação, da Terra e sobre quais os desafios que enfrentamos na defesa de uma Casa Comum. Enfatizou-se que todo o Evangelho possui uma mensagem profundamente pessoal na vida de cada indivíduo, sendo essencial interpretá-la e valorizar os sacramentos. E rezar: algo tão simples quanto uma conversa direta com Jesus. À tarde, os participantes tiveram a oportunidade de escolher três oficinas artísticas: uma de música, outra de artes plásticas e a última de teatro, oficinas estas que partem da ideia principal de que “Querer fazer parte de uma Igreja jovem e dinâmica depende de nós. É mais fácil decorar a letra de uma canção que uma oração, uma encenação capta mais a atenção que uma leitura e todos gostam mais de algo que ajudaram a construir. Cabe a cada jovem desconstruir o normal e o aborrecido e cativar outros a juntarem-se nesta busca pela Terra Prometida”, escreveu a Equipa Organizadora do ICTHUS. Após os workshops, o Bispo de Santarém, D. José Traquina foi convidado para uma discussão aberta sobre o significado de Terra Prometida em diversas dimensões, e como os jovens podem acolher e fazer os outros se sentirem acolhidos na Igreja. De forma a promover a proximidade dos participantes à espiritualidade, como uma grande família ao redor da mesa, foi celebrada a Eucaristia, presidida pelo Assistente Regional, tendo sido este, nas palavras de alguns participantes, o momento mais impactante e alegre da atividade. À noite realizou-se uma oração de Taizé, onde a Luz da Paz de Belém foi distribuída, dando oportunidade a um momento de silêncio, reflexão e nostalgia. Por fim, não ficou de parte a tradicional Ceia Regional, onde além de boa comida, muitas histórias, canções e alegrias foram partilhadas. No domingo, foram formados três grupos, cada um com o mote de três perguntas: “O que realmente significa ser católico na sociedade?”, “Será que a Fé em Jesus Cristo influencia a vida académica?” e “O que significa ser escuteiro católico?”. Por fim, foi distribuída por cada participante uma carta com uma passagem bíblica diferente, lembrando a todos a sua autenticidade, que cada pessoa é motivada por diferentes chamamentos e, por vezes, acolher pode ser tão simples quanto adaptar algo ao gosto de outra pessoa. Alguns caminheiros partilharam connosco as questões que trouxeram para a atividade: “É este o caminho que quero seguir?”, “Como posso melhorar a vivência da Fé no Escutismo?”, “Como consigo estar mais perto de Deus?” e muitas mais! Mas todos saíram cheios e tocados por uma atividade tão única. O aspirante a caminheiro Guilherme Frazão do Agrupamento 1187 Alcobertas confessou querer “pôr-me a caminho da Fé, procurá-la e achá-la em mim”. Silvia Mendes, do Agrupamento 681 Sangalhos, da Região de Aveiro, chegou “à procura de uma mudança e de abrir uma porta”. Disse-nos que esta atividade permitiu mudar diversos pontos de vista e assumiu sentir-se leve e livre depois de tanta experiência única. Também Aníbal Fernandes, do Agrupamento 18 de Bragança encontrou “algumas luzes e respostas” e pretende implantar no Agrupamento algumas ideias que lhe foram partilhadas. Ainda nos disse: “Num ponto de vista pessoal, esta atividade foi, sem dúvida, impactante, pela forma como conhecemos as pessoas, partilhamos experiências e pela forma como nos sentimos e partilhamos a nossa relação com Deus e com a espiritualidade, e como angariamos novos mecanismos, formas de pensar e soluções concretas que partem da principal ideia de que a nossa Fé deve ser transversal a tudo o que se faz no Escutismo”. Assim acabou uma grande primeira edição do ICTHUS, com o desafio de todos os participantes levarem consigo o que aprenderam, ouviram e compartilharam para as suas localidades e de promoverem uma Igreja mais Jovem, Dinâmica e Acolhedora. Texto: Margarida Martins, Equipa Regional de Comunicação
Fotografias: Equipa Organizadora do Icthus |
Região de Santarém
Tudo
|