Foi nos dias 10, 11 e 12 de março que decorreu o Encontro Local de Cenáculo da Região de Santarém, no Centro Escolar dos Charcos, em Almeirim. Esta atividade, que teve como imaginário o filme Divertida Mente, marcou o 19.º Ciclo de Cenáculo na nossa região e contou com 95 caminheiros, incluindo a Equipa Projeto (EP). A atividade iniciou na sexta feira com algumas dinâmicas de quebra-gelos e pequenos jogos. A abertura da atividade começou com a indispensável apresentação da EP, tendo posteriormente sido aceso o Círio do Cenáculo, momento que abre oficialmente a atividade. Sábado iniciou-se, alegremente, com uma sessão de yoga do riso. Os participantes ficaram contentes e motivados para o resto do dia! Depois do pequeno almoço, os plenários começaram e envolviam os seguintes temas: responsabilidades e oportunidades que os Caminheiros têm no CNE e na sociedade, saúde mental, tomada de decisões, ambiente e vivência em clã e da fé. Findados todos os plenários, cada tribo tinha, então, de debater em conjunto os temas que tinham sido apresentados, com o intuito de elaborar propostas, opiniões e objetivos que, posteriormente, integrariam a Carta de Cenáculo. No final do dia, já depois do jantar, os caminheiros assistiram a um animado fogo conselho e, por fim, a uma ceia regional vivaz! No domingo, os caminheiros votaram e assinaram a Carta de Cenáculo, tendo sido aprovada por unanimidade e com aclamação em plenário e ainda elegeram os representantes do próximo Ciclo do Cenáculo Regional. Por fim, puderam animar a Eucaristia de Almeirim. Finda a atividade, fica sem dúvida um sentimento de dever cumprido com a elaboração da Carta. Contudo, ainda há que fazer: sendo a Carta de Cenáculo um conjunto de propostas que os caminheiros se comprometem a cumprir, falta agora partir à ação. Texto: Equipa de Comunicação do XIX.º Ciclo de Cenáculo Regional
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Nos dias 24, 25 e 26 de fevereiro de 2023, os pioneiros da nossa Região reuniram-se uma vez mais para o Encontro Regional de Pioneiros (ERP), desta vez em Alcobertas e Chãos, com o imaginário “O Mistério de Goreti de Avis”, totalmente inventado pelo Abrigo Regional. A atividade começou na sexta-feira, com acantonamento no Pavilhão Susana Feitor, em Alcobertas. No sábado, “os investigadores (pioneiros) partiram à procura de Goreti desaparecida!”, adiantou-nos o Abrigo. “Esta foi deixando mensagens pelas terras de Alcobertas e Chãos e a população (dirigentes) foi muito importante para lhes dar algumas pistas.” Assim foi o raid, animado e repleto de desafios, onde cada equipa escolhia o caminho que queria trilhar e os postos que queria fazer. Disse-nos o pioneiro José Cordeiro, do agrupamento 1120 Cartaxo: “Foi um dia desafiante, mas enriquecedor e de diversão, sempre com paisagens lindíssimas como pano de fundo.” Chegados a campo, os pioneiros tinham a tarefa de ultimar os preparativos do fogo conselho e do jantar. Após o jantar, foi realizado um encontro de investigadores, no qual partilharam o seu dia. “Como era de prever, com 400 escuteiros numa mesma diversão, existiu tempo para vários momentos espontâneos, fossem eles de dança, paródia ou de encher a alma como o do elevar uma canção escutista que começa com meia dúzia de pessoas e cresce para encher a sala inteira.” (José Cordeiro, agrupamento 1120 Cartaxo). “Foi um momento muito mágico, que nos mostrou do que é feito o escutismo: esta união entre todos, mesmo que ainda não tenhamos, ainda, partilhado um olá.”, disse-nos a pioneira Jade Moita, do agrupamento 1139 Golegã. No domingo de manhã, os pequenos investigadores puderam confrontar-se uns aos outros, através de múltiplos jogos tradicionais. “Foi uma manhã repleta de risos, festa e alegria, como os pioneiros nos habituaram.” (José Cordeiro, agrupamento 1120 Cartaxo). A atividade colmatou com uma introspecção de tudo na Eucaristia e a entrega de prémios. No geral, “[a atividade] foi desafiante, tanto para a equipa que organizou, como para os pioneiros, que mostraram terem gostado da possibilidade de realizar rappel, em parede natural, de os postos do raid serem dinâmicos e não existirem filas, de terem a liberdade de escolha do percurso a realizar no raid e da dinâmica de domingo poderem jogar contra várias equipas." comunicou-nos Isabel Vitorino, elemento da Equipa do Abrigo Regional. Foi notório o empenho dos dirigentes na preparação deste extraordinário acampamento. “[Para mim] toda a envolvência do imaginário tornou esta atividade ainda mais marcante.”, afirmou o pioneiro Tomás Arroteia do agrupamento 1073 Gançaria, acrescentando: “Os pontos altos foram conhecer e entrar em contacto com os guias e as comunidades do meu subcampo, o fogo conselho divertidíssimo e o encerramento breve, mas emocionante.” “A equipa do Abrigo regional pensa ter atingido os objetivos delineados, nomeadamente proporcionar algo diferente desde a estrutura do raid, ao imaginário construído de raiz, à liberdade de escolha aos pioneiros, permitindo a interação entre equipas e ainda, integrando os chefes no imaginário.”, disse-nos Isabel Vitorino, deixando ainda uma mensagem de agradecimento a todos os dirigentes e pioneiros da região, por agarrarem, com tanto entusiasmo e espírito de aventura, os desafios que lhes são propostos pela Equipa do Abrigo Regional. “Todos os ERP’s têm a sua magia, mas esse terá, certamente, um lugar especial nas nossas memórias, fosse pela beleza do sítio, pelo convívio fraterno ou pelas amizades que fizemos ou reforçámos.”, finalizou o pioneiro José Cordeiro. Texto: Margarida Martins, Equipa Regional de Comunicação
A atividade começou na sexta-feira, 27 de janeiro, no Salão Paroquial de Martinchel, onde foi feita a apresentação da história de vida de S. Paulo, que foi sendo acompanhada de uma ilustração feita ao vivo. S. Paulo foi talvez o mais importante difusor da palavra de Jesus, tendo feito várias viagens evangelizadoras, visitando boa parte do Império Romano, que se estendia da Grã-Bretanha ao Médio Oriente, passando pelo norte de África. Nesse contexto, à semelhança do apóstolo Paulo, os caminheiros foram desafiados a fazer uma pequena viagem missionária. Tinham, a partir das 00h de sábado, 17 horas para chegar a “Roma” (na realidade, Tomar), o local iriam pernoitar no dia seguinte. As tribos previamente formadas podiam escolher o trajeto que quisessem, sendo que já existiam locais definidos onde podiam dormir nessa noite. Mas a viagem que os esperava, não era um simples caminho: a viagem estava repleta de desafios! No sábado foi um dia em cheio. Havia tribos que tinham passado a barragem de Castelo de Bode durante a noite, outras mais aventureiras que atravessaram a albufeira de barco, na manhã de sábado. Mas independentemente do percurso, "todos os caminhos iam dar a Roma”. Os caminheiros também tiveram de fazer serviço ao longo do dia de sábado. Algumas tribos decidiram animar as aldeias por onde passavam, cantando músicas escutistas e alegres serenatas, outras propondo-se a ajudar e danto dois dedos de conversa; foi o que bastou para deixar a comunidade com um grande sorriso no rosto. A Radija Schwingel do agrupamento 65 Torres Novas partilhou connosco que a interação que a tribo dela teve com a comunidade foi 《super especial e espontânea!》. Foram várias as dinâmicas que o Albergue Regional foi propondo ao longo do dia, mas a que tocou mais os caminheiros foi a simulação de algumas deficiências motoras. Explicou-nos o José Barreira do Agrupamento 404 Almeirim: 《O nosso último desafio foi a simulação de deficiências motoras. Este desafio tocou-me bastante: não estava nada à espera de ter de percorrer vários quilómetros assim, uns cegos, outros mudos. Isso revelou-se bastante difícil e foi outra dimensão que nos levou a compreender essas pessoas e, mais importante, trouxe união à tribo.》 Chegados a “Roma” (à Escola Secundária de Santa Maria do Olival), os caminheiros tiveram uma rica experiência gastronómica: cada tribo tinha de elaborar um prato típico de um local que S. Paulo tivesse passado durante a sua vida. Depois do jantar, dirigiram-se para a Biblioteca Municipal de Tomar, onde tiveram de desvendar um enigma que era a chave para a dinâmica de partilha, sobre medos e inquietações comuns, que se desenrolou de seguida. No domingo, para findar a atividade, foi dia de serem transformadores sociais. Depois da eucaristia, as tribos tiveram de identificar um problema da sua comunidade e arranjar a melhor solução: a mais clara, objetiva, sucinta e exequível. Este momento foi de grande importância e valorização do papel de cada na sua comunidade. Numa palavra, os caminheiros definem esta atividade como desafiante. 《Em todos os aspetos - , disse o António Graça do agrupamento 65 Torres Novas. - Foi principalmente desafiante, mas em muitas áreas inovador, porque deu para compreender um pouco melhor as minhas capacidades, mas também a lidar com as características das outras pessoas. No fundo, disto retiro uma experiência enriquecedora, uma atividade marcante, de crescimento individual e em grupo.》 Texto: Margarida Martins, Equipa Regional de Comunicação
O Vive, Serve e Progride (VSP) é uma atividade que nasceu do Cenáculo da Região de Santarém, e é uma atividade de serviço e progresso pessoal, organizada por caminheiros para caminheiros. Está dividida em três momentos: o Viver, na sexta-feira à noite, onde se vive o caminheirismo; o Servir a comunidade, durante todo o dia de sábado; e o Progredir, crescimento individual e em grupo, que acontece no domingo. Este ano, a atividade decorreu nos dias 4, 5 e 6 de novembro, no Cartaxo, e contou com 214 participantes, de 47 agrupamentos e de 12 regiões escutistas. A atividade roda sempre à volta de um imaginário e esta edição não foi exceção. Este ano, a inspiração foi uma antiga lenda chinesa, apresentada num espetáculo de sombras chinesas, que convidou os participantes a descobrirem e a enriquecerem as suas qualidades, assim como o Imperador Wa Ti tinha proposto a todos os seus povos. O dia de sábado foi preenchido por serviços. Cada elemento pertencia a uma tribo e cada tribo tinha de realizar dois serviços diferentes: um da parte da manhã, outro da parte da tarde. Estes serviços passaram por animação em lares e centros de reabilitação, limpeza do canil, serviços porta-a-porta, limpeza de ruas e restauração de espaços públicos, todos eles localizados no Cartaxo e arredores. Foi também no sábado que se celebrou a Eucaristia e, já à noite, a Ceia Regional, na qual todos os participantes partilharam iguarias típicas da sua Região para partilhar e dar a conhecer. O último dia foi sobretudo de divulgação de várias oportunidades existentes para a IV secção, assim como partilha de experiências de alguns participantes nestas atividades. Contou-se coma presença de vários oradores, a maioria deles participantes no VSP, que tiveram a oportunidade de dar testemunho das suas vivências. Foram vários os momentos que ficaram nas memórias dos participantes, o tocante serviço que tiveram durante o dia, das dinâmicas mais divertidas às mais profundas, tendo sido esses os pontos mais altos da atividade. Do que se pode apurar, esta atividade superou as expectativas de qualquer participante e de todos os membros da Equipa Organizadora. Segundo a equipa do VSP «Acolher 214 participantes foi um grande desafio, mas deu-nos o maior gozo em prepará-lo e não poderíamos estar mais orgulhosos de todo o feedback que nos tem chegado. » Os objetivos para a qual esta atividade foi criadae desenvolvida são o proporcionar novas experiências, o partilhar de várias vivências, o acolher de novos elementos, o servir sem esperar outra recompensa e o abraçar todos os ensinamentos que o caminheirismo tem para oferecer. Quando se pergunta à equipa do VSP o que esperam para o VSP, a resposta é clara: «Sem dúvida que esperamos que o VSP continue a crescer e que permaneça um lugar onde o caminheirismo é para ser vivido tal como foi pensado pelo nosso fundador: um local de aprendizagem, de partilha, de serviço e de crescimento. É com uma grande emoção que agradecemos a presença de todos os participantes nesta memoriosa 7.ª Edição do Vive, Serve e Progride.» Texto e Imagem: Equipa Organizadora do Vive, Serve e Progride 2022
No passado dia 26 de julho de 2022, em Conselho Regional, a Junta Regional de Santarém apresentou uma proposta para renovar o distintivo regional. A equipa crê que o distintivo regional deve ser algo mais do que um símbolo que se usa no lenço e que este deve espelhar a identidade e elevar o sentido de pertença à Região. A insígnia continua a cumprir o que está previsto no Regulamento dos Uniformes, Distintivos e Bandeiras do CNE, no seu artigo 8.º, nº 1, ponto 1.3), que diz que o «Distintivo Regional, constituído por um escudo simples representando as armas da localidade sede de região ou da área geográfica respetiva, se tiver armas próprias, nas cores próprias, e com listel por baixo mencionando o nome da região»; «É entender da Junta Regional de Santarém que a área geográfica da Região de Santarém é a área geográfica da Diocese de Santarém, que tem armas próprias. Para além da coincidência geográfica, muito mais é o que nos liga à diocese, enquanto movimento da Igreja, na nossa própria organização e nas relações estabelecidas», refere Diana Cardoso, Chefe Regional, na proposta partilhada com os Conselheiros da Região. Foi neste mesmo Conselho Regional, aprovada por maioria o novo distintivo regional, tornando-se assim obrigatório o uso da mesma a partir do início do ano escutista 2022/2023. A Junta Regional de Santarém oferecerá um distintivo a cada escuteiro no ativo aquando a aprovação do mesmo.
As “Doze Estrelas” que com o crescente são os símbolos tradicionais e bíblicos de Nossa Senhora da Conceição, aqui, unem toda a realidade da Região, em comunhão; O “ouro” de fundo que recorda as lezírias e terras férteis do Ribatejo, sinal de santidade e Graça de Deus. Texto: Junta Regional de Santarém
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