O Vive, Serve e Progride (VSP) é uma atividade que nasceu do Cenáculo da Região de Santarém, e é uma atividade de serviço e progresso pessoal, organizada por caminheiros para caminheiros. Está dividida em três momentos: o Viver, na sexta-feira à noite, onde se vive o caminheirismo; o Servir a comunidade, durante todo o dia de sábado; e o Progredir, crescimento individual e em grupo, que acontece no domingo. Este ano, a atividade decorreu nos dias 4, 5 e 6 de novembro, no Cartaxo, e contou com 214 participantes, de 47 agrupamentos e de 12 regiões escutistas. A atividade roda sempre à volta de um imaginário e esta edição não foi exceção. Este ano, a inspiração foi uma antiga lenda chinesa, apresentada num espetáculo de sombras chinesas, que convidou os participantes a descobrirem e a enriquecerem as suas qualidades, assim como o Imperador Wa Ti tinha proposto a todos os seus povos. O dia de sábado foi preenchido por serviços. Cada elemento pertencia a uma tribo e cada tribo tinha de realizar dois serviços diferentes: um da parte da manhã, outro da parte da tarde. Estes serviços passaram por animação em lares e centros de reabilitação, limpeza do canil, serviços porta-a-porta, limpeza de ruas e restauração de espaços públicos, todos eles localizados no Cartaxo e arredores. Foi também no sábado que se celebrou a Eucaristia e, já à noite, a Ceia Regional, na qual todos os participantes partilharam iguarias típicas da sua Região para partilhar e dar a conhecer. O último dia foi sobretudo de divulgação de várias oportunidades existentes para a IV secção, assim como partilha de experiências de alguns participantes nestas atividades. Contou-se coma presença de vários oradores, a maioria deles participantes no VSP, que tiveram a oportunidade de dar testemunho das suas vivências. Foram vários os momentos que ficaram nas memórias dos participantes, o tocante serviço que tiveram durante o dia, das dinâmicas mais divertidas às mais profundas, tendo sido esses os pontos mais altos da atividade. Do que se pode apurar, esta atividade superou as expectativas de qualquer participante e de todos os membros da Equipa Organizadora. Segundo a equipa do VSP «Acolher 214 participantes foi um grande desafio, mas deu-nos o maior gozo em prepará-lo e não poderíamos estar mais orgulhosos de todo o feedback que nos tem chegado. » Os objetivos para a qual esta atividade foi criadae desenvolvida são o proporcionar novas experiências, o partilhar de várias vivências, o acolher de novos elementos, o servir sem esperar outra recompensa e o abraçar todos os ensinamentos que o caminheirismo tem para oferecer. Quando se pergunta à equipa do VSP o que esperam para o VSP, a resposta é clara: «Sem dúvida que esperamos que o VSP continue a crescer e que permaneça um lugar onde o caminheirismo é para ser vivido tal como foi pensado pelo nosso fundador: um local de aprendizagem, de partilha, de serviço e de crescimento. É com uma grande emoção que agradecemos a presença de todos os participantes nesta memoriosa 7.ª Edição do Vive, Serve e Progride.» Texto e Imagem: Equipa Organizadora do Vive, Serve e Progride 2022
0 Comments
No passado dia 26 de julho de 2022, em Conselho Regional, a Junta Regional de Santarém apresentou uma proposta para renovar o distintivo regional. A equipa crê que o distintivo regional deve ser algo mais do que um símbolo que se usa no lenço e que este deve espelhar a identidade e elevar o sentido de pertença à Região. A insígnia continua a cumprir o que está previsto no Regulamento dos Uniformes, Distintivos e Bandeiras do CNE, no seu artigo 8.º, nº 1, ponto 1.3), que diz que o «Distintivo Regional, constituído por um escudo simples representando as armas da localidade sede de região ou da área geográfica respetiva, se tiver armas próprias, nas cores próprias, e com listel por baixo mencionando o nome da região»; «É entender da Junta Regional de Santarém que a área geográfica da Região de Santarém é a área geográfica da Diocese de Santarém, que tem armas próprias. Para além da coincidência geográfica, muito mais é o que nos liga à diocese, enquanto movimento da Igreja, na nossa própria organização e nas relações estabelecidas», refere Diana Cardoso, Chefe Regional, na proposta partilhada com os Conselheiros da Região. Foi neste mesmo Conselho Regional, aprovada por maioria o novo distintivo regional, tornando-se assim obrigatório o uso da mesma a partir do início do ano escutista 2022/2023. A Junta Regional de Santarém oferecerá um distintivo a cada escuteiro no ativo aquando a aprovação do mesmo.
As “Doze Estrelas” que com o crescente são os símbolos tradicionais e bíblicos de Nossa Senhora da Conceição, aqui, unem toda a realidade da Região, em comunhão; O “ouro” de fundo que recorda as lezírias e terras férteis do Ribatejo, sinal de santidade e Graça de Deus. Texto: Junta Regional de Santarém
Chama-se Bikes for Ukraine e é a nova campanha para promover a aquisição de uma frota de cerca de 30 bicicletas para a Ucrânia. Esta iniciativa junta a Região de Santarém do Corpo Nacional de Escutas, a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicletas, a U-Cycle e um conjunto de particulares e empresas, que quiseram assinalar o Dia Mundial da Bicicleta lançando esta campanha. Pretenderam assim celebrar o veículo da melhor forma: promover a descarbonização e uma vida saudável nas cidades e dar melhores condições aos voluntários ucranianos que distribuem alimentos, medicamentos e oferecem companhia. A campanha que se iniciou no dia 3 de junho, por ocasião do Dia Mundial da Bicicleta, junta estas duas associações portuguesas em parceria com a U-Cycle, que querem concretizar um apoio efetivo que manifeste a capacidade portuguesa de ajudar. O objetivo principal será uma angariação de fundos com valor estimado em €10.000, através de donativos de particulares e empresas, que servirão para garantir a aquisição das referidas bicicletas. Diana Cardoso – Chefe Regional de Santarém do Corpo Nacional de Escutas «A bicicleta representa uma ferramenta na jornada da construção de um mundo melhor em cada uma das nossas cidades, impulsiona vidas saudáveis, leva crianças às escolas e oferece alegria e um lugar privilegiado para apreciar as vistas. Mais do que nos dizermos solidários queremos dar melhores condições aos voluntários ucranianos que distribuem alimentos, medicamentos e oferecem companhia, no fundo queremos garantir que têm meios para pedalar ao serviço das suas comunidades e praticar diariamente uma boa-ação». Este é um bom exemplo daquilo que a boa ação representa para os escuteiros, mas sem dúvida um exemplo vivo do companheirismo que os cicloturistas bem conhecem e uma forma de expressar a vida de quem escolhe a bicicleta como meio de locomoção, refere ainda a mesma responsável. Para João Monteiro – Dirigente da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta, «sabemos que hoje a Ucrânia está a braços com uma crise de combustíveis e que estas bicicletas serão úteis pela sua versatilidade e eficiência. O que conhecemos do trabalho desta ONG leva-nos a acreditar que estaremos a investir também na reconstrução do país e fazemos assim um compromisso com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e neste momento em que o país converteu todas as suas atividades económicas, queremos juntar-nos rapidamente ao esforço humanitário», salienta. Para Nataliia Kniazeva, Escuteira e Gestora de projetos da U-cycle «O nosso país conhece hoje dias tristes de guerra e apelamos a todas as nações que nos ajudem a ajudar as nossas comunidades. O compromisso desta iniciativa passa igualmente por contribuir para aumentar a regularidade e a capacidade das operações humanitárias concretizadas por uma rede vasta de voluntários. É preciso chegar às pessoas para distribuir alimentos, medicamentos e outros bens essenciais, mas também garantir a presença de uma rede de apoio no terreno e uma comunidade que se regenera.» Os donativos podem ser feitos para: IBAN PT50 0035 0726 0003 7907 6301 0 | Junta Regional de Santarém Para mais esclarecimentos contactar Pedro Henrique Aparício 964113896 paparicio@escutismo.pt Texto: Diana Cardoso e Pedro Henrique Aparício
Acerca do jogo de cidade, diz-nos a Catarina, Aquelá do 44 - Tomar: «Fizeram-nos viver o imaginário e deram que fazer a todos os lobitos, pois os postos, perguntas e desafios eram diversificados e muito adaptáveis às características e interesses da miudagem. Até nos permitiram conhecer algumas habilidades e revelações dos nossos próprios lobitos.» Durante este dia, enquadrado no imaginário da I Secção do triénio «Cótique à descoberta da Selva», vivemos «o Acampamento». O Cótique veio então até Rio Maior, de mochila às costas, tendo perdido todo o material pelo caminho. Cada posto do Jogo de Sábado correspondia a um objeto que devia estar na mochila e que os Lobitos deviam recuperar para que o Cótique pudesse, efetivamente, acampar. O calor foi enfrentado com a boa disposição e alegria dos Lobitos. «Eu gostei muito desta atividade do Encontro Regional dos Lobitos 2022, encontrei meninos da minha família da atividade de S. Jorge, a comida estava deliciosa, os jogos foram muito divertidos. Gostei muito do local onde ficamos e pernoitamos.» diz a Lobita Maria João do 1120 - Cartaxo. No fim do jogo, foram reunidas todas as Alcateias no Pavilhão Multiusos, dando seguimento à atividade com um Conselho de Guias em simultâneo com um Conselho de Animação, para aprovar o progresso do Cótique e preparar a Flor Vermelha, respetivamente. A Eucaristia realizou-se no Pavilhão Multiusos por volta das 19h, seguida de jantar, servido pelos pais do Agrupamento 403 - Rio Maior. Seguiu-se um jogo noturno à descoberta das personagens do Livro da Selva, pelo caminho de terra que liga o Pavilhão ao Campo Escutista. Já em campo, foi realizada a Flor Vermelha com a participação dos animadores das Alcateias da Região guiados por membros do Covil Regional, através de um pequeno teatro com base no imaginário. «O jogo noturno conquistou o pico de satisfação de alguns dos nossos lobitos que viram o seu “Lobo Valente” posto à prova com sucesso; a Flor Vermelha foi uma ternurinha e um excelente exemplo de como fazer efeitos especiais em campo com lobitos.» refere Catarina, a Aquelá do 44 - Tomar. No dia seguinte, foram realizados diversos jogos dinâmicos em torno da área desportiva de Rio Maior, que puseram os Lobitos a mexer e a aprender. A atividade terminou pelas 16h, depois de um encerramento que contou com a presença de membros do executivo e um «Até Já» caloroso ao Cótique. «Fiquei a conhecer outros agrupamentos e os seus gritos de alcateia. Aprendi novas músicas e coreografias que vou guardar na minha memória» conclui a Lobita Teresa do 1120 - Cartaxo. Desta atividade fica um balanço positivo pelo Covil Regional. Foi o primeiro acampamento presencial depois do período pandémico onde foi possível reunir tantos Lobitos. Uma mais valia no seu crescimento e desenvolvimento enquanto Escuteiros que virão a ser. «Os miúdos adoraram o convívio, desfrutar da natureza e de todas as atividades que estavam disponíveis durante o encontro. Foi incrível vê-los partilhar de novo estes momentos com os outros agrupamentos. Eles voltaram para casa com um enorme sorriso e com imensas recordações.» - conclui a Paula, Aquelá do 52 - Santarém. A Equipa do Covil Regional termina esta atividade com o sentimento de missão cumprida, mas acima de tudo de coração cheio ao sentir a felicidade e o sucesso da atividade nos rostos e palavras dos participantes. Texto: Covil Regional
Revisão: Francisca Pereira Imagem: Francisca Luz Equipa Regional de Comunicação
Durante este dia, os escuteiros, divididos por famílias, passaram por vários postos, espalhados por toda a vila da Golegã. Nos postos eram recebidos pelo historiador de cada agrupamento, que lhes dava a conhecer a história do agrupamento e dinamizava um jogo. Havia ainda um posto obrigatório, onde lhes era dado a conhecer a história da Região, através de um jogo. A forma de dinamização do imaginário foi um sucesso, como descreve Elisa Rodrigues, dirigente do agrupamento 68 Salvaterra de Magos:
Mas a atividade não constou apenas num jogo de vila. Uma das iniciativas que tomou destaque durante a atividade foi o Mercado de Oportunidades Educativas, aqui descrito por David Francisco, Secretário Regional do Método Escutista:
A atividade terminou com a Eucaristia, num ambiente de grande festa e alegria. Como dito pela caminheira Catarina Cebolais do agrupamento 542 Entroncamento, “Todos os anos, a celebração do S. Jorge é uma ótima oportunidade de ver a nossa Região a fazer Escutismo e é sem dúvida isso que mais gosto na atividade. É sempre um dia cheio de reencontros e animação." Texto: Francisca Pereira
Imagem: Ana Rita Mendes, Francisca Luz e João Cravo Equipa Regional de Comunicação |
Região de Santarém
Tudo
Arquivos
Dezembro 2023
|