«A atividade estava organizada em tribos que iam à procura da montanha e inicialmente todos pertencíamos a essas tribos. Até que houve um momento em que alguns elementos foram excluídos, e colocados numa nova tribo. Mais tarde percebemos que não tínhamos sido os excluídos, mas sim os escolhidos, passámos então a integrar a tribo gruta e a tribo ilha.» explica a caminheira Mariana Freire, do agrupamento 404 de Almeirim. André Freitas, coordenador do Albergue Regional, diz «Os caminheiros foram desafiados a descobrirem-se e a descobrir o seu próprio rumo perante as situações que nos acontecem e a conseguir lidar com a aleatoriedade da vida.» No testemunho dos caminheiros participantes, como Margarida Martins, do Agrupamento 65 de Torres Novas: «Por vezes, quando achamos que algo nos vem para derrubar, apenas é preciso orientarmo-nos para o lado positivo e usufruir, da melhor forma possível, dessa surpresa que alguém deixou plantada para nós. É só com essas oportunidades e com essas aventuras que nos atrevemos a descobrir, e descobrimos com toda a convicção que somos uma montanha.» A atividade, no geral, revelou-se um sucesso, tanto aos olhos da organização, como aos olhos dos caminheiros que nela participaram. Como nos diz o caminheiro Vasco Duarte do Agrupamento 1187 de Alcobertas, «Esta atividade, antes de começar já fazia pensar que era uma atividade que estava “condenada”, devido às novas restrições e todas as alterações de planos que iriam ocorrer devido a isso. Mas revelou-se um empenho excecional de toda a equipa de chefes responsáveis pela mesma, que mostrou estar além deste desafio e não desistiram deste ERC.» E ainda bem que não o fizeram, porque apesar da ideia ousada e fora da caixa, «O formato da atividade estava muito interessante, principalmente a ideia dos “excluídos” que foram deixados para trás, sem se saber o que iria acontecer.», confessa Beatriz Rodrigues do Agrupamento 1073 de Gançaria. «O balanço final da atividade foi bastante positivo e um sinal claro de que a IV da nossa Região está viva, forte e com vontade de viver escutismo.», revela o Albergue Regional. Foi nesta nota de positividade e esperança que terminou o ERC anual da Região de Santarém, com força para impulsionar os clãs de cada agrupamento a mais encontros presenciais, com as devidas medidas preventivas. Texto de Francisca Pereira
Equipa Regional de Comunicação
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